A partir de agora e durante o inverno, quem passar pelas obras do viaduto no antigo trevo Fritz e Frida e de duplicação da RSC-287 vai notar um ritmo mais lento na execução dos serviços. Uma amostra disso está acontecendo nesta semana, quando máquinas e caminhões estão parados devido às chuvas do fim de semana. Mesmo assim, o cronograma estaria alinhado e a previsão de conclusão e entrega da estrutura continua sendo até o fim deste ano, segundo a empreiteira responsável pela obra.
Nessa terça-feira, 16, somente parte dos funcionários estava trabalhando na colocação do terramesh – uma peça de contenção para acumulados de terra. Segundo o engenheiro da empresa, Fábio Medeiros, esse é um serviço artesanal, que exige a colocação das pedras, uma a uma, cuidando o alinhamento, para que os aterros não sejam comprometidos.
O período de chuvas que começou e, principalmente, a partir da chegada do inverno, faz com que as principais atividades que ainda faltam para a conclusão do viaduto fiquem paralisadas até o retorno do tempo firme. De acordo com Medeiros, a estrutura está quase pronta, faltando somente os aterros. “Esse trabalho para quando chove e só retorna quando a terra seca. A chuva será nossa inimiga”, admite. Além dos aterros, também falta a pavimentação do tabuleiro.
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Clima também causa transtornos a moradores
Na casa da monitora Margarete Rodrigues Orlandi, às margens do quilômetro 99 da RSC-287, o acesso está difícil desde o último fim de semana. Devido à chuva, um trecho de aproximadamente cinco metros virou um atoladouro. Segundo Margarete, essa cena tem se repetido desde que a construção da terceira pista começou. Em outra oportunidade, a residência da monitora chegou a ficar alagada e com o chão totalmente coberto de barro.
Depois dos primeiros transtornos, Margarete entrou em contato com a empresa responsável pela obra. Para solucionar o problema, a construtora colocou brita e fez uma valeta. Agora, a monitora teria procurado os responsáveis novamente, mas não teve uma resposta positiva. No total, três famílias são afetadas pelo barro. Conforme o engenheiro Fábio Medeiros, a empresa se preocupou com os moradores e, mesmo sem estar incluído no projeto, cobriu o acesso com britas. Medeiros garantiu que não sabia que ainda havia problemas e se comprometeu em verificar a situação.
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