Desde o último domingo, moradores de partes de Santa Cruz do Sul enfrentam transtornos devido ao mau cheiro da água que sai das torneiras. O problema tem se tornado corriqueiro no município. Tanto que já havia gerado queixas há um mês. A Corsan já foi notificada sobre a situação e, segundo o gerente da companhia, Armin Haupt, medidas vêm sendo tomadas para combater o odor que, mais uma vez, é atribuído à floração das algas no Lago Dourado.
Acostumado a ter de conviver com o mau cheiro da água, o motorista e morador do Bairro Faxinal Adenir de Oliveira, 56, afirma que muitos hábitos foram mudados em sua residência. Além da instalação de um filtro de água, ele procura ferver o líquido antes de utilizá-lo para cozinhar. “O filtro deu uma amenizada no problema, mas o odor é extremamente desagradável. Pior ainda é quando vou tomar banho. No primeiro jato de água vem um cheiro muito forte”, relata.
Ainda na segunda-feira, técnicos da Corsan utilizaram carvão ativado no tratamento da água. Conforme Haupt, este é um processo que ajuda a amenizar o odor, pois remove células de algas, bem como, substâncias odoríficas e gustativas. Outra ação posta em prática foi o recolhimento, ontem, de amostras de água nos bairros em que o problema foi registrado. “Elas foram encaminhadas ao laboratório da companhia, onde químicos vão analisar se o ocorrido está, de fato, relacionado às algas”, acrescenta.
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Problema comum
Conforme o gerente da Corsan, Armin Haupt, a maioria dos municípios que são abastecidos por mananciais de água parada, como os lagos, têm a tendência de apresentar este tipo de problema. “Geralmente ocorre quando os termômetros marcam altas temperaturas, clima perfeito para ploriferação de algas”, diz.
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