Saúde e Bem-estar

Maternidade: conheça seis tipos de parto

Há vários tipos de parto? A resposta é sim! Isso prova que o melhor tipo é aquele que é mais confortável para a mamãe e o bebê. E isso deve sempre ser considerado. Infelizmente, ao longo dos anos, a TV mostrou partos naturais com a mulher deitada na cama, com as pernas para cima e urrando de dor, enquanto o médico ou a parteira aguarda a chegada do bebê. Essa é, de longe, uma das formas menos eficazes de parto que a mulher pode experimentar, e que é boa apenas para o médico, e não para a mãe.

Essa posição até pode ser escolhida pela mulher, caso ela prefira, mas é importante compreender que há outros tipos de parto mais saudáveis e humanizados.

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Quais os tipos?

Quando se fala em tipo de parto, automaticamente as pessoas pensam como resposta o parto normal e a cesariana. Mas será que esse momento mágico de chegada do bebê se resume a apenas esses dois? Há outras modalidades e a escolha vai depender do conforto da mulher e da saúde do bebê. E nesse aspecto, o obstetra tem papel fundamental em dar à futura mamãe todas as informações necessárias para que ela possa tomar a decisão.

  • Parto normal
    • Parto normal é, de fato, o mais conhecido. Ele é o indicado para todas as gestantes e ocorre, normalmente, entre a 37ª e a 42ª semana. Inicia com as contrações, que vão ficando cada vez mais frequentes até o momento do nascimento.
      No parto normal, a equipe médica pode recomendar o uso de anestesias, caso a mulher se sinta mais confortável. E ela pode ser a peridural ou a raquidiana.
  • Parto natural
    • Esse é, de longe, o tipo de parto que mais trouxe bebês ao mundo ao longo da história da humanidade. Naturalmente, toda mamãe, de qualquer espécie animal, terá os filhos ou filhotes de forma natural. Faz parte da natureza. Porém, no caso dos humanos nem sempre isso é devidamente respeitado. Há intervenção médica, uso de medicações, cortes. E quando isso ocorre, o parto deixa de ser natural.
      Para ser assim considerado, ele deve ter o mínimo de intervenções — mas claro que sempre acompanhado por profissionais para garantir a integridade, tanto da mamãe quanto do bebê.
  • Cesariana
    • A cesariana é, infelizmente, o segundo tipo de parto mais conhecido. E ele só deve ser realizado quando houver risco para a mamãe ou para o bebê. A indicação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que de partos cesáreas sejam realizados apenas em 15% das gestantes. Esse número, porém, chega a até 85% em alguns serviços privados.
      Esse tipo de intervenção cirúrgica representa mais riscos para a mulher, é menos saudável para o bebê, e necessita de mais tempo de recuperação.
  • Parto na água
    • O parto na água é um dos tipos que mais se tornaram conhecidos nos últimos anos. E isso ocorre por ser ele um dos que dá mais conforto para a mulher. O parto na água permite uma melhor irrigação sanguínea para a mãe, mais relaxamento muscular e a dilatação do colo do útero ocorre de forma mais acelerada.
      Isso tudo reduz a dor da mulher, e também promove o bem-estar do bebê. É também um dos que causa menos trauma à criança, que sofre menor interferência de luz e som durante o nascimento.
  • Parto de cócoras
    • Nessa posição, a mulher fica agachada na hora do nascimento do bebê e permite que a musculatura da pelve e do abdômen relaxe. Além disso, o efeito da gravidade contribui para o parto.
      Ele é indicado principalmente quando o bebê já está de cabeça para baixo, na posição ideal para o nascimento, e não pesa mais do que quatro quilos. É necessário ainda que a mulher apresente ao menos 10 centímetros de dilatação.
  • Parto Leboyer
    • Na década de 1970, o médico francês Frédérick Leboyer criou o que denominou de parto sem violência, que ficou conhecido como Parto Leboyer. Nele, o objetivo é causar o mínimo de estresse ao bebê, para que o nascimento seja menos traumático.
      Para isso, todo o parto é conduzido pela mãe, e o cordão umbilical só será cortado quando parar de pulsar. É necessário que o ambiente seja especialmente preparado, com pouca luz e bastante silêncio.

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Todo parto deve ser humanizado

Um nome que ganha mais força é o parto humanizado. E ele não é um tipo, mas sim um conceito de parto no qual o respeito pela mãe e pelo bebê deve ser priorizado. O ideal é que sejam realizadas o mínimo de intervenções na mulher, que é sempre quem decide o que quer e o que não quer fazer. Até mesmo em casos de cesárea é possível que seja um parto humanizado, respeitando as vontades da mamãe, com um ambiente aconchegante no centro cirúrgico.

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Ao humanizar o processo, a grávida fica muito mais à vontade para escolher fazer da maneira que se sente melhor. Por exemplo, pode andar, variar posições e escolher quem quer ao seu lado. A equipe médica é essencial nesse momento, mas para atuar apenas quando e se for necessária. Portanto, indiferente dos tipos de parto que existem, cabe a mulher decidir aquele que ela quer. Deve sempre ser uma escolha pessoal, que lhe traga bem-estar e carinho ao bebê.

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