Marli Silveira recebe título de Cidadã Honorária de Santa Cruz

A escritora Marli Teresinha Silva da Silveira recebeu, na última segunda-feira, o título de Cidadã Honorária. A entrega ocorreu durante sessão solene da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. A proposição foi da vereadora Nicole Weber (PTB). O ato foi conduzido pela presidente do Legislativo, Bruna Molz (Republicanos).

A poeta, escritora e ensaísta Marli Silveira, que é natural de Santa Cruz do Sul, foi eleita no dia 9 de março deste ano para compor a Academia Rio-Grandense de Letras (ARL). Ela tem 30 obras publicadas e é primeira mulher da região a ser eleita para compor a entidade. Com Marli Silveira, o Vale do Rio Pardo passa a ter quatro integrantes na ARL. Já fazem parte Nilson Luiz May, Airton Ortiz e José Alberto Wenzel.

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Marli é graduada em História pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e doutora pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Atualmente realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Letras da Unisc.

Ela foi secretária municipal de Cultura e Turismo em Vera Cruz nos anos de 2005 a 2008 e novamente entre julho de 2014 e setembro de 2015. Foi coordenadora de Cultura do município de Santa Cruz do Sul entre 2009 e 2012. Também exerceu o cargo de conselheira de cultura na cadeira de História e Patrimônio e foi parecerista da Secretaria Estadual da Cultura em 2012.

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No ato de segunda-feira a mesa foi composta pelo vereador e secretário da Casa, Licério Agnes (PSD); pelo secretário de Cultura, Marcelo Corá; pelo presidente da Academia Rio-grandense de Letras, Airton Ortiz; pelo presidente da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul, Romar Beling; pela escritora, contadora de histórias e acadêmica da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul, Léla Mayer; pela vice-presidente do Conselho Municipal de Cultura, Magui Kaempf e pela professora Nair Forsthoffer.

Participação

Desde 2012 Marli da Silveira também passou a dedicar-se aos Direitos Humanos. Foi coordenadora, realizadora e editora da Revista À Flor da Pele, escrita pelas detentas do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Em 2018, entrou para a Academia Santa-Cruzense de Letras, ocupando a cadeira de número 19. Em 2021 teve sua trajetória artístico-cultural reconhecida pelo Prêmio Trajetórias Culturais Mestra Sirley Amaro no segmento Diversidade Linguística, Livros, Leitura e Literatura. Recebeu muitos prêmios no Vale do Rio Pardo e também no âmbito do Rio Grande do Sul e do Brasil.

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