A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB) enviaram três embarcações e duas aeronaves para o Sul da Argentina, onde um submarino militar que transportava 44 tripulantes desapareceu na última quarta-feira, 15.
O último contato do ARA San Juan com as autoridades argentinas foi feito na altura do Golfo de San Jorge, quando estavam em deslocamento da Base Naval de Ushuaia, no Sul do país, para a Base Naval de Mar del Plata.
Na manhã deste domingo, 19, o navio brasileiro Almirante Maximiliano chegou ao ponto do último contato dos militares argentinos, mas o tempo ruim no local dificulta as buscas, devido às ondas, que chegam a 6 metros de altura. A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma aeronave de busca e outra de patrulha para a região.
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Em mensagem encaminhada ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, o presidente Michel Temer refirmou compromisso de ajudar nas buscas do submarino. “Meu governo está totalmente empenhado para encontrar o submarino argentino e seus tripulantes. Envio mensagem de fé e de esperança às famílias dos marinheiros”, disse o presidente brasileiro.
Argentina diz ter recebido possível sinais de submarino desaparecido
A Marinha da Argentina declarou na noite desse sábado, 18, ter recebido sete chamadas de satélite que podem ter se originado do submarino que está desaparecido há três dias no Oceano Atlântico.
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As tentativas de comunicação da embarcação “indicam que a tripulação está tentando restabelecer contato, então estamos tentando localizar a fonte das emissões”, afirmou a Marinha no perfil do Twitter, acrescentando que as chamadas duraram entre quatro e 36 segundos.
Autoridades locais disseram, no entanto, que não foi possível confirmar se as chamadas vieram realmente do submarino ARA San Juan. A última vez que o submarino de fabricação alemã propulsado a diesel estabeleceu contato foi na quarta-feira, quando deixava o porto de Ushuaia para Mar del Plata.
Além da ajuda do Brasil, a busca pela embarcação argentina também recebeu auxílio do Chile e Uruguai, bem como dos Estados Unidos e do Reino Unido.
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* Com informações do Estadão Conteúdo
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