José Maria Marin, o ex-presidente da CBF, aceitou um acordo com a Justiça norte-americana e será extraditado para os Estados Unidos na terça-feira, 3. Ele está preso em Zurique há cinco meses. Ele deve desembarcar em Nova York na terça-feira à tarde e será levado diretamente para uma corte, onde irá se declarar inocente. Após passar algumas horas em uma delegacia, ele irá para seu apartamento na Quinta Avenida, onde irá cumprir prisão domiciliar.
O ex-presidente da CBF foi o último dos sete cartolas presos em maio a ter seu caso avaliado pelos suiços. Foi a negociação para sua prisão domiciliar que acabou atrasando uma definição sobre o brasileiro que, em junho, havia entrado com um recurso na Suíça para não ser extraditado. Enquanto isso, seus advogados se lançaram em um diálogo com o Departamento de Justiça para garantir que, em uma ida aos Estados Unidos, o ex-presidente da CBF receberia certos privilégios.
Marin continuará se declarando inocente, mas aceita colaborar com a investigação e coloca seus bens nas mãos da Justiça. Por enquanto, ele não tem obrigadação de delatar ninguém. No entanto, a Justiça norte-americana garante que, assim que Marin desembarcar nos Estados Unidos, voltará a colocar o assunto sobre a mesa. Um dos focos da investigação é traçar o envolvimento de Kleber Leite, Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira.
Publicidade
This website uses cookies.