ads1
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Marília Martin pinta a vida em aquarela

Marília Martin não sabia, mas os enfeites que desenhava em seu caderno de escola, aos 10 anos, seriam apenas o começo de uma carreira de sucesso dentro das artes. Foi necessária a passagem da infância e da adolescência para ela ingressar de vez no que se tornaria sua ocupação até hoje, aos 68 anos. A santa-cruzense relata que aos 21 anos casou-se e foi morar em Charqueadas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ela teve um filho, e quando ele completou 8 anos, Marília decidiu fazer cursos de desenho e fotografia, que desenvolveu na mesma região onde residia.

Após as primeiras impressões sobre a arte, se arriscou em uma área pela qual tinha interesse e iniciou um curso intensivo de aquarela no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, com a já falecida Elizethe Borghetti. Depois do curso, Marília ingressou no atelier de Elizethe, para aprender ainda mais sobre aquarela. Segundo ela, é uma das técnicas mais difíceis. Mais tarde, fez outros cursos, com artistas como Nataniel Guimarães, no Museu de Artes do Rio Grande do Sul, e com o aquarelista Antonio Giacomin, na Loja Koralle, em Porto Alegre.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: FOTOS: diferencial de Thais Rediske a tornou referência no mercado de unhas

Publicidade

Em 2000, Marília e a família retornaram para Santa Cruz do Sul. Foi nesse momento que ela entrou para o Projeto Uniarte, que na época era mantido pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e tinha a artista Márcia Marostega como mestre. Após o fechamento do grupo, Márcia criou o próprio atelier, e é lá que Marília Martin ainda se dedica ao desenvolvimento de sua arte. 

“Oásis em meio ao caos” 

Segundo a artista plástica, seu estilo é definido como gráfico. “Eu comecei há alguns anos nessa técnica e hoje posso dizer que me achei. Sempre digo que divido o mundo em formas geométricas”, comenta.
Marília Martin fala com carinho de suas pinturas de gatos e das demais com a temática marinha. Ela utiliza a tinta acrílica mais diluída para obter um efeito aquarelado, que é a sua grande paixão. E, por falar em paixão, a inspiração é o quintal de sua casa, no interior de Rio Pardinho, na Linha 7 de Setembro.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: FOTOS: veja quem são as novas soberanas de Sinimbu

Publicidade

Para Marília, a arte é uma válvula de escape do mundo atual e serve de alerta para a humanidade também se dar conta das agressões ao planeta. “É um oásis de paz em meio ao caos do cotidiano. Nossos conflitos e nossas alegrias internas que vivemos espelham-se na arte”, salienta. Marília ressalta o trabalho de Márcia Marostega, com a qual convive há mais de 20 anos. “A diversidade dos nossos trabalhos, no atelier dela, é o que nos mantém unidos”, diz, referindo-se aos colegas

Novos projetos 

Marília Martin já expôs obras em diversos lugares do Brasil e no exterior, mas atualmente exibe seus trabalhos na Exposição Vivências, na Casa das Artes Regina Simonis, disponível até 4 de outubro. Após essa mostra, ela pretende começar um novo projeto. Como mesmo diz, sempre é um desafio. “Pintar é fácil, o difícil é pensar no que vou mostrar”, confessa. Porém, Marília quer desenvolver os trabalhos com calma. “Às vezes começamos várias telas e paramos. É deixar amadurecer. O amadurecimento do nosso próprio ser.”

Publicidade

LEIA MAIS NOTÍCIAS DA EDITORIA ELAS

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

© 2021 Gazeta