Com a Arena lotada neste sábado, Grêmio e Juventude decidirão o Campeonato Gaúcho. Em Caxias, no jogo de ida, um empate sem gols mostrou um certo equilíbrio nesse duelo. Tecnicamente o duelo foi parelho, sem grandes oportunidades, um jogo mais físico do que técnico, evidenciando as características das duas equipes. Não espero uma partida diferente na Arena. Ambos têm problemas para propor o jogo, sentem-se mais à vontade quando são atacados, porque surgem espaços na defesa do adversário. O sonho do heptacampeonato é realidade, mas o Juventude merece respeito.
O Grêmio fez cálculos e, ao levar os reservas à Bolívia, deve ter programado a possibilidade de derrota. Muito natural, já que, no momento, o título do Gauchão é mais importante. De certa forma, assinou um “ termo de compromisso “ com os dois próximos jogos na Arena: sábado contra o Juventude e na próxima terça-feira contra o Huachipato. Não dá para crucificar os meninos da base, até mesmo os mais ambientados com os profissionais, como a dupla de zaga, Natã e Gustavo Martins, que falharam nos gols. O problema continua sendo Nathan, Galdino e JP Galvão, que mais uma vez foram mal.
O resultado não é dos piores, empatar contra um time argentino fora de casa não é ruim. O Belgrano, no primeiro tempo, fez uma partida muito física, dificultando a posse de bola e o jogo técnico do Inter. Os argentinos trocaram um volante por um meia, subiram as linhas de marcação e o jogo mudou, mesmo assim, no final, o Colorado poderia ter vencido. Eduardo Coudet terá que mexer no time, para encaixar os melhores atletas em outro esquema. Tem um grupo qualificado em mãos, o que aumenta ainda mais a sua responsabilidade.
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