Suspenso, Renato Portaluppi nem foi a Bragança Paulista. Mas deveria, é o grande comandante do time, às vezes até do clube, neste momento crucial para o Tricolor, cheio de dúvidas e incertezas quanto ao futuro da equipe no Brasileirão. O Grêmio e seus dirigentes se aprisionaram à figura do ídolo Renato, apequenaram o clube e não têm coragem de cortar essa ligação que é mais prejudicial do que benéfica.
Reta final
Acho que os rebaixados serão Atlético-GO, Cuiabá, Vitória e Criciúma. O Corinthians que se cuide também. Mas o Grêmio está dando margem a especulações. Rodrigo Caio não é mais um atleta de alto nível. Reinaldo é líder de vestiário, mas em campo, um líder negativo. Que a temporada acabe logo, com Renato indo descansar no Rio de Janeiro, onde ele não se estressa.
Nova estampa
A vitória diante do Cuiabá confirma o crescimento do Inter no Campeonato Brasileiro. Aquele time previsível, sem forças e incapaz de ganhar até de equipes ruins foi embora com Coudet. Este de Roger Machado joga com as linhas próximas, ganha duelos físicos, mantém a intensidade até o fim e a melhora no coletivo realça o individual dos atletas.
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Jogo a jogo
O desafio colorado é se manter em crescimento, um obstáculo diferente. No domingo, vai pegar o São Paulo no Morumbi. Se vencer, será mais um candidato à vaga na Libertadores. O ambiente no Beira-Rio melhorou, a prateleira é outra e os jogadores estão conscientes disso. Com Roger, o time tem equilíbrio, é compactado, defende e ataca em blocos. A má fase técnica de vários jogadores passou, não por acaso após a chegada do técnico, de Paulo Paixão e do ídolo D’Alessandro.
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