O que nos diferencia do resto do mundo, no futebol, são os estaduais. Aliás, onde tudo começou. Depois vieram a Taça Brasil, o Brasileirão, a Copa do Brasil, as divisões brasileiras e copas regionais. O futebol virou business, negócio milionário para poucos, muito poucos. Nosso estadual, hoje em dia, tem apenas 12 clubes na elite, que jogam pelo menos 11 jogos. Muito pouco, quase um torneio. A dupla Gre-Nal sente que está ficando para atrás em relação aos patrocínios. Mas e pequenos, como Avenida, Santa Cruz, Inter-SM, Lajeadense, Passo Fundo, Aimoré, São Paulo, Veranópolis, Glória, entre outros. Todos com tradição e história no futebol.
A CBF divulgou recentemente o calendário para o ano que vem. Os regionais terão início no dia 12 de janeiro, o que só acelera o processo de montagem das equipes, principalmente os pequenos, que não fazem contratos longos. É o caso do Avenida, nosso representante da cidade e da região. Não existe uma fórmula ideal na montagem dos times. A melhor sempre será a assertiva, mas não me agrada muito quando a base de um time tem média de idade elevada. O futebol de hoje requer força, vitalidade, velocidade e organização. Tudo isso com alguma capacidade técnica. Os dirigentes periquitos sabem disso. Tenho certeza de que irão montar um bom elenco para Wiliam Campos trabalhar.
Por que a FGF não reage ao sistema e repensa o nosso futebol. Quantos empregos geraria? Quantas famílias seriam sustentadas? Tudo isso gera imposto, movimenta a economia. Mas será que se importam? Duvido muito. O futebol virou apenas um grande negócio. Ou você está dentro ou certamente deixará de existir. Os clubes têm responsabilidades nisso também. São coniventes, desunidos e egoístas.
Boa semana a todos!
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