Somos a única seleção pentacampeã mundial. Tivemos Pelé, Garrincha, Rivelino, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, além de Zico, Falcão e Sócrates. Mas já tomamos 7 a 1 da Alemanha, estamos fora dos Jogos Olímpicos de Paris e ocupamos atualmente a sexta e última vaga direta nas Eliminatórias. Nada disso é por acaso. Nossos melhores jogadores (nenhum craque) saem do Brasil cada vez mais cedo. Alguns jogam nos melhores clubes do mundo, ganham dinheiro, fama e títulos, mas perdem a identidade nacional, ficando a distância do verdadeiro amor à sua camisa.
LEIA TAMBÉM: Marcos Rivelino: “Brasil está refém de um jogo coletivo, que ainda não encontrou”
Renato Portaluppi e Eduardo Coudet, a cada entrevista pós-resultados negativos, reagem de forma parecida, não escondendo suas frustrações com o momento da dupla Gre-Nal na temporada. A Copa do Brasil, nesta semana, poderá abreviar a continuidade do argentino no Inter. No caso do Grêmio, refém da idolatria de Renato, é mais fácil ele pedir demissão do que ser mandado embora. Nenhum dos dois técnicos faz um bom trabalho. Renato ganhou o Gauchão, Coudet nem à final chegou. Renato classificou o Grêmio na Libertadores, com dificuldades, é verdade. Coudet está nos playoffs da Copa Sul-Americana. Este mês definirá os seus futuros. As viúvas de Renato e Coudet estão apreensivas. Acho que a dupla Gre-Nal não pode ser refém de nenhum profissional.
Publicidade
Nas séries A, C e D, o Avenida é o gaúcho mais bem colocado, com o melhor aproveitamento. Em segundo na sua chave, o Periquito, mesmo com muitos problemas, faz uma grande fase classificatória. Joga hoje no Bento Freitas e no domingo recebe o Hercílio Luz. Excelente trabalho do técnico Wiliam Campos, apesar das condições, grupo curto, lesões, cartões e saídas de jogadores.
LEIA OUTROS TEXTOS DE MARCOS RIVELINO
Publicidade
This website uses cookies.