Desde a década de 70, quando iniciou-se uma série de conquistas, Grêmio e Internacional conseguiram fazer com que suas marcas se valorizassem no cenário nacional e mundial. Mas já é visível que perderam um pouco desse protagonismo. É só entender o caso recente do Grêmio. Estamos nos atrasando em competitividade, apesar de boas campanhas e alguns vice-campeonatos brasileiros. Os profissionais de futebol, sejam eles jogadores ou técnicos, dão preferência pelo mercado paulista e carioca, até nas mesmas condições de propostas.
O contrato foi enviado para Portugal, não foi assinado e o Grêmio soube pela imprensa paulista que o técnico Pedro Caixinha preferiu o Santos. Na verdade, o português nunca foi a primeira opção, e talvez o Grêmio, para ele, também não. Optou por ficar em São Paulo do que vir ao Rio Grande do Sul e disputar a Copa Sul-Americana com o Grêmio. O Tricolor está atrasado no mercado em busca de um novo técnico e isso, certamente, irá afetar as contratações de jogadores.
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Assisti ao jogo-treino contra o Caxias. Na verdade, pela disposição dos atletas, só faltou o uniforme oficial. Conversei com alguns amigos e torcedores, a maioria se assustou e está preocupada. O que vi foi um time sem armador, exagerando na ligação direta e deixando o centroavante Michel muito isolado. Me preocupei também com a queda de rendimento, quando Wiliam Campos teve que mudar o equipe. É certo que virão reforços e, por isso, mantenho otimismo com o trabalho da comissão técnica. Sei que é cedo ainda, os trabalhos físicos, técnicos e táticos não estão 100%, mas o desempenho terá que ser melhor no Gauchão. Desejo um abençoado Natal aos leitores periquitos, carijós, tricolores e colorados.
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