Marcos Rivelino: “Em mata-mata, o Avenida torna-se competitivo e competente”

A vitória e o acesso do Avenida diante do Passo Fundo sintetizam, praticamente na íntegra, o que foi a campanha do Periquito nesse feito histórico. Humildade, garra, união, respeito, superação e resiliência foram características do grupo, que comprou a ideia do técnico, apoiado pelos dirigentes, e alcançou o objetivo. O Avenida provou, mais uma vez, que é um time copeiro, não necessariamente o melhor, mas em mata-mata torna-se competitivo e competente. Por isso, merecidamente, está de volta à elite do futebol gaúcho.

Campanha

O trabalho e o elenco comandados por Rodrigo Bandeira tinham carências e os resultados do campo alertaram os dirigentes. O retorno do presidente Jair Eich ao futebol foi o divisor de águas para mudar o grupo, a comissão técnica e trazer o Avenida de volta ao campeonato, como protagonista, não como coadjuvante. A vitória diante do São Paulo de Rio Grande, nos acréscimos, classificou o time e mexeu ainda mais com o brio dos jogadores, incomodados com as críticas. A equipe criou a casca de que precisava para enfrentar outro campeonato, o mata-mata. Contra Veranópolis e Passo Fundo, foram quatro jogos de muito suor, sofrimento e superação, DNA do Avenida.

Destaques do Avenida

Mesmo sem o apoio financeiro necessário, os dirigentes atuais, neste ciclo do presidente Jair Eich, já fizeram o Avenida subir cinco vezes. Isso é um feito para poucos. No campo, o goleiro Rodrigo foi gigante, tem a cara e o perfil do Avenida. Lucas Lopes, Micael e Jhonata trouxeram solidez e qualidade ao melhor sistema defensivo do campeonato, e Márcio Nunes mostrou que tem a liderança necessária para gerir um grupo de jogadores. Parabéns, Avenida, digno representante do Vale do Rio Pardo na Série A no ano que vem. Que venha a decisão pelo título, contra o Esportivo.

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