O Rio Grande do Sul passa por um momento jamais vivenciado pelo nosso povo. Da forma como foi atingido por essa enchente catastrófica irá deixar marcas profundas nos corações, nas vidas e até no relevo do solo gaúcho. No meio de tudo isso, o futebol, como principal esporte do País, economicamente falando, também foi afetado e aí entra a omissão da CBF, que deveria ter gerido melhor a situação dos times gaúchos, principalmente na Série A.
Na língua portuguesa, aprecio duas palavras que andam de mãos dadas: solidariedade e gratidão. Começando pela população gaúcha, a primeira a socorrer diretamente os afetados pela enchente, antes mesmo das forças de segurança e Defesa Civil das esferas municipal, estadual e federal. Os brasileiros e vizinhos sul-americanos se compadeceram com o nosso Estado. O momento é de união de todos, cada um fazendo a sua parte, mas infelizmente não é o que parece.
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Diante dos acontecimentos e da situação atual, dos estádios, aeroporto e CTs de Grêmio e Inter, vejo a curto prazo, como solução deste problema do calendário do futebol, criar novas sedes para a dupla fora do Estado. Locais não faltarão. Com o apoio financeiro da omissa CBF, no masculino e feminino, no Brasileirão, os clubes gaúchos podem voltar às competições. Mesmo longe de casa, há sedes no País que têm muitos torcedores dos dois times.
Não se trata de insensibilidade ou egoísmo. Tudo que aconteceu terá raízes profundas na sociedade gaúcha. Mas precisamos tentar voltar à normalidade e o futebol é gerador de empregos, movimenta a economia, não é só entretenimento. Quem precisa realmente aparecer agora é o Estado brasileiro, os governantes, sem demagogia, justificarem os votos recebidos.
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