Antes de mais nada, sei que é a ponta da corda mais fraca. Normalmente, é ali que arrebenta. Todas as mazelas e insucessos do futebol são direcionados à arbitragem. Nem oito, nem oitenta. Os árbitros brasileiros estão expostos e incluídos na nossa mentalidade de ver futebol, onde impera ainda a “Lei do Malandro”. Os árbitros brasileiros – não todos, é verdade – são vaidosos porque dificilmente são encontrados em entrevistas. São comentados e criticados, à distância dos debates.
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Temos quatro divisões no Campeonato Brasileiro. Apitar jogos da Série A é prerrogativa do mais alto nível de arbitragem, ou deveria ser. Quando se ostenta escudo da Fifa, é o ápice para o árbitro. Quer dizer que está preparado para uma Copa do Mundo. Mas quando se chega a tal nível, a responsabilidade é proporcional. Aí que começam os problemas. O árbitro Flávio de Souza, da Fifa, errou grosseiramente três vezes em um mesmo tipo de lance, em possíveis pênaltis. Teve ajuda para corrigir, do árbitro de vídeo. Convicto, vaidoso e sem humildade, errou em dois, no Vasco x Grêmio.
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Ao contrário de outros comentaristas, não vejo anormal uma derrota para o Vasco em São Januário. Sei que o time carioca tem limitações e fantasmas para conviver, mas o problema maior é o próprio Grêmio. Renato insiste em Rodrigo Ely, enquanto o sistema defensivo, há mais de ano, é muito vazado. Já são 22 gols sofridos em 20 jogos. O problema não é a defesa, mas como o time se defende.
Valencia, Alan Patrick e Aránguiz desfalcam o Inter, mas não podem significar eventual desculpa para maus resultados. Sem o título do Gauchão, o Inter segue sob suspeita e sem a paciência dos torcedores.
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