Nesta calorenta Paris de agosto, o Brasil continua na briga por medalhas, embora não acho que irá superar o desempenho de Tóquio 2020. Confirmou sua tradição no judô, na ginástica e no skate feminino. Ainda temos chances na canoagem, atletismo, vôlei feminino e futebol feminino. Independentemente do resultado, a cada ciclo olímpico, lamenta-se a falta de investimento no esporte escolar, na infraestrutura, em ginásios e nos profissionais do esporte, que vêm das universidades. Gasta-se tanto dinheiro no Brasil na política, na máquina do governo e em outras situações impróprias que talvez falte mesmo para educação, saúde pública, esporte e tantas outras coisas mais importantes no País.
Já tem um tempo razoável de anos, exemplos e experiências que, aqui no Brasil, atuam as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). Tem exemplos negativos, é verdade, mas prefiro pegar os positivos, como Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Atlético-MG. A dupla Gre-Nal, refém dos acertos de contrato de televisão, fica incapacitada de competir com Flamengo e Palmeiras, exceções desse contexto. O conservadorismo de Grêmio e Inter deixa sempre aberta a possibilidade de “ torcedores aventureiros” chegarem à presidência do clube. Não é à toa que a palavra “rebaixamento” tem sido a mais falada nas últimas temporadas.
Pelo jogo nos Eucaliptos, imaginei que o Avenida tinha condições de voltar de Limeira classificado. Foi por pouco, na competência e efetividade dos pênaltis, que o Periquito perdeu a classificação. De qualquer forma, a campanha foi boa. Apesar das enchentes, do tempo sem treinar e atraso nos jogos, o time foi competitivo. Se conseguir fazer uma base desse grupo e qualificar ainda mais, com essa comissão técnica dá para fazer um bom Gauchão em 2025.
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