O início da campanha, na sexta-feira, é um marco dentro da programação eleitoral. A partir de agora os candidatos passam a mostrar seus trunfos e a forma como irão atuar durante o processo, que se encerra no dia 6 de outubro, quando for apurado o último voto. Cidadãos devem ficar muito atentos a tudo, devem observar os discursos, a forma como falam, o que dizem, para quem estão falando; devem acompanhar apresentações públicas, como os comícios e reuniões de bairro para conhecer as propostas dos postulantes, em especial ao Palacinho.

Muitos podem pensar que são apenas promessas, mas no momento é o que temos. Não há como saber se serão cumpridas. O que é possível é avaliar se, de fato, são realizáveis. Não adianta dizer que instalará o oceano em Santa Cruz, quando se sabe que isso não faz parte da realidade local. O público quer soluções para problemas e melhora naquilo que esteja funcionando. Outro detalhe, que é importante ser dito, é o fato de que vereador não pode realizar ações que gerem custo aos cofres públicos. No máximo, indicar ou pedir.

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Alfinetadas na Câmara

Desde o início do ano, os debates estão apimentados na Câmara de Vereadores, claro, com a influência do período eleitoral. Será ainda mais intenso a partir de agora, cada um defendendo o seu lado e apontando os problemas dos outros.

Exemplo pode ser percebido na última segunda-feira. Devem ficar atentos, porque estamos em tempo de campanha e qualquer entendimento de que estejam pedindo votos pode ser considerado uso da máquina pública, pois as transmissões das reuniões ordinárias são pagas com recursos públicos.

Debate propositivo

Quem acompanhou os dois primeiros debates entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo deve estar com vergonha alheia em relação aos participantes e com grande apreensão sobre quem assumirá o comando da maior cidade da América Latina. São vergonhosos os embates, motivando saudade dos tempos das “brigas” entre Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e outros.

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A Gazeta Grupo de Comunicações organizou-se para ter um momento de discussão em alto nível, com fundamento propositivo. Serão dois debates entre os prefeituráveis e mais um entre os vices. No primeiro dos candidatos à Prefeitura, serão utilizadas perguntas de entidades e da equipe da Gazeta; o outro proporcionará maior confronto. As conversas acaloradas inflamam a audiência, mas pouco acrescentam como comprovação de que o candidato é o ideal. Já está esgotado o perfil de debatedor que prefere falar mal do adversário do que bem de sua própria candidatura.

O caso Alexandre de Moraes

A matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, que abalou as estruturas do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, tem sua relevância mais óbvia no alerta sobre a eventual conduta do ministro Alexandre de Moraes. Serve, também, como evidência de que a imprensa profissional ainda é a fonte mais confiável, mais respeitável e que trabalha de forma séria na apuração e divulgação. Acredito que, com isso, seja possível minimizar os ataques aos veículos de comunicação.

A PEC da Anistia

É muito engraçado ver gente brigando por ser esquerda ou direita e, ao mesmo tempo, ver os dois lados abraçados para aprovar uma PEC. Ela beneficia o Brasil? Claro que não. Esquerda e direita uniram-se como Romeu e Julieta, em seu amor eterno, para dar um jeitinho nas dívidas dos partidos.

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Paula Appolinario

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Paula Appolinario

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