O promotor Érico Barin participou de uma reunião especial na Câmara de Vereadores, que tratou sobre questões ambientais, sobretudo, relacionadas às consequências dos eventos climáticos registrados entre abril e maio. Ele desafiou os políticos a terem respostas para os eleitores sobre esse assunto, que deve ter grande importância nos debates da próxima eleição.
Sugeriu que a comunidade nem vote em quem não tiver propostas sólidas para minimizar os danos dessas catástrofes. Pois os políticos parecem não ter entendido o recado. Perderam uma ótima oportunidade de ampliar o conhecimento e formar suas ideias sobre o assunto não comparecendo à reunião-almoço Tá na Hora, da ACI, terça-feira, 15.
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O senador Luís Carlos Heinze, acompanhado de técnicos, trouxe importantes informações. Com cargos, atualmente, apenas um vice-prefeito (o de Sinimbu), a secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz e o vereador Bruno Faller (PDT) participaram. Faltaram prefeitos da região e vereadores.
A impossibilidade de manifestações na plateia da Câmara de Vereadores faz com que os cartazes sejam bastante usados para expressar opiniões. Um deles, na última sessão, chamou a atenção, mas não repercutiu na tribuna, porque era uma forma de questionar denúncia feita por parlamentar. O conteúdo é uma cópia do pedido de informações sobre o relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado referente ao uso dos recursos do Fundeb na Secretaria de Educação de Santa Cruz.
Entre as conclusões estão: “inexistência de benefício ou prejuízo financeiro ao poder Executivo de Santa Cruz do Sul e servidores ocasionados pela transmissão dos dados de servidores afastados ao Ministério da Educação, através do Siope”. Nem quem fez os questionamentos, nem quem integra o governo abordou o assunto que, na ocasião, deixou o ex-secretário Wagner Machado (hoje no PSB) indignado.
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A disputa pela Prefeitura de Venâncio Aires deve ser baseada em bonitos embates, politicamente falando. Os nomes das quatro chapas serão confirmados apenas com as convenções partidárias, mas ao que tudo indica serão quatro postulantes: Maciel Marasca (PP), José Cândido Faleiro Neto (PT), Giovane Wickert (PSB) e o atual prefeito, Jarbas da Rosa (PDT).
Partidários que zelam por ideologia devem encontrar certa dificuldade nas convenções municipais, em Santa Cruz do Sul. Exceto o PT, que tem encontro neste sábado, 20, e vai com chapa pura, os outros observam certa disparidade ideológica na formação das chapas.
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Tudo indica que PP e PSB componham uma delas: centro-direita e esquerda; PL e MDB somam outra: direita e centro, mas dentro do governo Lula; Podemos e Novo formam outro grupo; centro e direita com conceitos bem avessos ao chamado “centrão”. Nesse emaranhado de siglas, o Republicanos reuniu-se quarta-feira, outra vez, com a turma do PL. O PDT, que estava no governo até pouco tempo, fechou com Sérgio Moraes (PL). A oficialização será na convenção, dia 3 de agosto, na Câmara de Vereadores.
A Justiça Eleitoral tem avisado que estará de olho nas nominatas da eleição proporcional de outubro. Não basta colocar nome de mulheres entre os candidatos. Elas precisam, efetivamente, disputar. Exemplo de que não será relevado é a decisão unânime do TRE na cassação do deputado Maurício Marcon. O seu partido – Podemos – teria utilizado candidata “laranja” para completar a quota. Todos os votos da nominata foram anulados.
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