Indiferentemente da posição ideológica dos candidatos, sobretudo à Prefeitura de Santa Cruz, os eleitores já podem se dizer orgulhosos do que está apresentado. Certamente, ainda teremos discussões quentes, alfinetadas, mas todos evidenciam como levam a sério a política partidária e o que ela representa para a sociedade. Não há aventureiros.
Francisco Carlos Smidt (Novo), Helena Hermany (PP), João Pedro Schmidt (PT) e Sérgio Moraes (PL) têm, uns mais e outros menos, experiência e serviço prestado à comunidade. Nos dois debates já realizados, mostraram contrariedade, mas nada que fuja da boa “briga” de ideias. É bem diferente, por exemplo, do que está acontecendo em São Paulo.
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A maior cidade do país vê, na disputa pela Prefeitura, uma espécie de discussão de colégio, com espírito fanfarrão, que joga na lata de lixo a relevância de um processo eleitoral sério, que resulta na definição de como será o futuro dos paulistanos. É uma pena, mas não dá para dizer que isso é novidade na Terra da Garoa. Por lá já viu-se personagens como Tiririca liderar votação – e nesse comentário não há nada contra o ser humano ou o ator que se esconde por trás da maquiagem, mas o fato de que quem venceu a eleição foram o Tiririca, suas estripulias e a Florentina de Jesus.
Na coluna por mim assinada e publicada na edição da Gazeta do Sul de terça-feira, 27, foi feita uma conexão com 1989 e a eleição para a presidência da República, por meio dos jingles (as músicas dos candidatos), que marcaram aquele ano – muitos ainda na memória de quem gosta de política-partidária. A qualidade técnica tem aumentado, os estilos são variados, mas a ideia ainda é a mesma: jingle de candidato deve ser música chiclete, tendo como princípio básico um refrão curto, fácil e com métricas bem-definidas, com aquela rima beirando o infantil, mas que penetre na mente do eleitor com aquilo que é considerado mote do postulante.
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Duas situações passam a fazer parte do cotidiano eleitoral, com o domínio digital. Uma é divertida e a outra, triste e preocupante. A primeira é a proliferação de memes. Eles são instantâneos e têm uma capacidade gigante de multiplicação. A gozação, mesmo que possa incomodar, deve ser entendida como o que de fato é: gozação. É igual a apelido.
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Quanto mais você briga com ele, mais ele pega. Então, mesmo que o meme seja sobre alguma falha ou defeito (vale para os candidatos e os demais), dê risada e, se for o caso, compartilhe. A outra são as fake news. Elas preocupam, pois são cada vez mais comuns e prejudicam, podendo representar até ameaças para quem é citado na nota inverídica. Devem ser denunciadas com veemência. E se você receber alguma informação que pareça mentirosa ou estapafúrdia, desconfie, pesquise e avalie antes de passar adiante.
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A Gazeta Grupo de Comunicações realizou o primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Santa Cruz. O último também será nos veículos da empresa (dia 3 de outubro). O trabalho que foi realizado pela equipe, desde a organização, que começou bem antes, passando pelo suporte técnico, que deu condições para transmissão em rádio e internet, até aqueles que aparecem nas imagens, como o mediador Ronaldo Falkenback e os jornalistas Lucas Malheiros e John Kaercher Machado, foi impecável.
E o exemplo disso é a audiência. Além daqueles que têm o hábito de ouvir pelas ondas da Rádio Gazeta FM 107,9, outros 24 mil espectadores assistiram no canal do Portal Gaz no You Tube. Para todos os responsáveis, vale o “parabéns”; para os que de alguma forma acompanharam, o “muito obrigado”.
Vem mais por aí! Fiquem ligados!
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