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ELEIÇÕES

Marcio Souza: A segurança das urnas eletrônicas

Os cidadãos defendem o uso da tecnologia para tudo: querem uma cidade inteligente, que tenha a onda verde nos semáforos, que os equipamentos respondam ao nosso comando de voz, que os veículos trafeguem pelas vias sem condutores. Agora, quando o assunto é eleição, ficam com o pé atrás, porque o sistema é eletrônico.

Ora, a urna é testada, sua violabilidade é averiguada por especialistas, que sabem o que é código-fonte e não conseguem alterar seus dados por um único e simples motivo: ela não é conectada à internet. Não existe como hackear. Mais do que isso. Assim que ligada, no dia da votação, ela imprime um documento que mostra estar zerada e, ao fim daquele dia, emite outro com o número de votantes e o resultado, que é conferido pelos fiscais dos partidos e fica à disposição dos eleitores no local da seção. Ou seja, dá para conferir os números que aparecem ali com os que estão no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entender isso é respeitar o trabalho de milhares de profissionais da Justiça Eleitoral.

Que foguetório é esse?

Alguém deve avisar às equipes de campanha que soltar foguetes com estampido é proibido em Santa Cruz do Sul, desde a lei no 8.500, de 2020. Nas caminhadas pelos bairros, além do carro de som, que traz o jingle, das muitas bandeiras identificadas com as cores dos candidatos, muitos santinhos e cabos eleitorais, chega o foguetório. Os bichinhos ficam enlouquecidos. Essa é mais uma lei para inglês ver, porque não há fiscalização sobre isso.

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A arte de bater sem o uso de cadeiras

A eleição deste ano ficou marcada pelo baixíssimo nível da campanha da principal cidade do Brasil, uma das mais importantes do mundo: São Paulo. Mas enquanto José Luís Datena (PSDB) é incitado a ponto de perder a razão e partir para a agressão contra Pablo Marçal (PRTB), em Santa Cruz as trocas de farpas ficam no discurso – são cadeiradas verbais, dadas com tanta sutileza que é preciso estar atento e, às vezes, ter até um conhecimento sobre o histórico político do município para entender. Os chapéus, no entanto, alcançam as cabeças para as quais foram lançados. Francisco Carlos Smidt (Novo), Helena Hermany (PP), João Pedro Schmidt (PT) e Sérgio Moraes (PL) criticaram seus adversários, tocaram em pontos fracos, utilizaram de sarcasmo, mas sem baixar o nível. Mantiveram a qualidade da disputa. E que assim continue até o dia 6 de outubro.

Ficou para terça-feira

O vereador afastado Henrique Hermany (PP) apresentou atestado por não poder comparecer à reunião da Comissão Parlamentar Processante, marcada para as 10 horas de sexta-feira. Deve ser ouvido na terça-feira, 1º.

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