A espera pelas pesquisas
A movimentação das campanhas nas ruas serve como termômetro de como estão os desempenhos dos candidatos, sobretudo à Prefeitura. Mas isso não é sinônimo de vitória. É um bom indicativo para marcar presença e ser visto e, na política, assim como no comércio, quem não é visto não é lembrado. Estão nas pesquisas de opinião pública, no entanto, as maiores expectativas. É claro que cada partido ou coligação tem feito as suas para consumo interno, que determinam as ações da equipe, mas não podem ser divulgadas, pois não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A propósito, até essa sexta-feira, 6, nenhuma havia sido cadastrada tendo como base o eleitorado de Santa Cruz. O que se pode adiantar é que a Gazeta Grupo de Comunicações deve fazer dois desses levantamentos no município. As datas serão definidas. Serão oportunidades para saber a tendência de votação dos cidadãos e, claro, organizar as estratégias das quatro chapas que concorrem ao Palacinho. É óbvio que pesquisa é indicativo e não confirmação. Eleição é como um jogo de futebol – pode ter favorito, mas o resultado final só é confirmado no último apito do juiz.
Lula demite o ministro dos Direitos Humanos
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Outros integrantes do primeiro escalão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já foram alvos de denúncias diversas ou suspeitas. Todos eles, no entanto, conseguiram bancar seus cargos. O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, não teve o mesmo êxito. Ele foi apontado em casos de assédio sexual, o que tornou insustentável a sua manutenção. A situação é investigada pela Polícia Federal, também com abertura de procedimento pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Mantê-lo seria um peso muito grande para a gestão, que tem feito discursos inclusivos, que subiu a rampa do Planalto com pessoas e até animais, representando a diversidade do Brasil, e colocou em prática a lei dos salários iguais para as mesmas funções entre homens e mulheres.
O Pardal vai ficar tontinho
A Justiça Eleitoral criou um aplicativo para que denúncias sejam feitas sobre eventuais irregularidades cometidas durante a campanha. A ferramenta recebeu o nome de Pardal. Pois o bichinho está sendo tão acessado que deve estar tonto. Como forma de garantir um processo equânime, muitos recorrem a ele; outros aproveitam para bagunçar o coreto. Indiferentemente disso, a Justiça Eleitoral tem trabalhado muito para garantir a lisura do processo. Merecem reconhecimento os juízes André Luís de Moraes Pinto e Luciane Inês Morsch Glesse, além do Ministério Público Eleitoral.
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Muito dinheiro, mas pouco dinheiro
Muito se falou da farta distribuição dos recursos públicos para a campanha eleitoral, por meio da liberação do Fundão. Para se ter uma ideia, cabem ao PL R$ 886,8 milhões; o PT tem direito a R$ 619,8 milhões; depois vêm o União Brasil, com R$ 536,5 milhões; o PSD, com R$ 420,9 milhões; o PP, com R$ 417,2 milhões; e MDB, com R$ 404,6 milhões. Todos os demais recebem algum valor, tendo em vista os seus tamanhos no Congresso Nacional. Apesar de, supostamente, estar circulando toda essa dinheirama, tem candidato a vereança dizendo que não viu a cor e que está com dificuldade para garantir a estrutura mínima, como combustível e equipe de divulgação. Afinal, o pessoal da proporcional está com cada vez mais espaço.
Com os vices
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Começa segunda-feira a rodada de entrevistas com os candidatos a vice, em Santa Cruz do Sul. Será às 9h10 no Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9.
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