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GAUCHÃO A2

Márcio Nunes: “O que valeu foram os três pontos”

Foto: Alencar da Rosa

O Avenida está a um empate de garantir a classificação para o mata-mata do Gauchão A2. Nesta quinta-feira, 9, nos Eucaliptos, a equipe do técnico Márcio Nunes venceu o São Paulo-RG por 1 a 0, com um gol do atacante Xandy, aos 51 minutos do segundo tempo. O comandante do Periquito comemorou ainda no gramado os três pontos conquistados em casa, e lembrou que em 2011, ano em que o Avenida conquistou o acesso para a Série A sob seu comando, a equipe passou por situação parecida. O treinador ressaltou que, diante do São Paulo, o Avenida não fez uma grande apresentação, mas os três pontos foram fundamentais para encaminhar a classificação para a segunda fase da competição.

Eu falava na palestra: a gente vinha de uma bela apresentação em Pelotas, e infelizmente a gente sofreu uma derrota. E eu falei pra eles: pela condição do campo, e o nosso campo tem nos prejudicado bastante, muito pesado, hoje, o que nos serve é os três pontos. Independente de jogar bem ou não, a gente não teve uma grande atuação. Mas foi uma equipe que competiu, que buscou a todo momento e o gol mostra isso. O importante, o que valia hoje era os três pontos. Até no lance do gol eu me emocionei. Saí vibrando e gritando pro pessoal que tava ali atrás na arquibancada que eu vi esse filme em 2011. Fazer gol nos acréscimos, no último minuto, como foi em 2011, e eu saí vibrando e comemorando e eu saí falando essas palavras, porque foi de emocionar esse gol, da forma como ele aconteceu.

A polêmica arbitragem do juiz da partida, Marcelo Oswaldo Bitelbron, que expulsou o volante Jhonata, do Avenida, também foi alvo de indagações do técnico do Periquito. O Avenida reclamou também de um pênalti não marcado sobre o lateral Lucas Lopes, aos seis minutos de partida. Além de não marcar a penalidade pedida pelo Avenida, o árbitro mostrou cartão amarelo ao atleta do Periquito.

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As vezes eu sou até um pouco chato com os caras. O quarto árbitro e o bandeira vieram pedir para o árbitro corrigir. Ele deu cartão pro Lucas Lopes no primeiro tempo, que era pênalti. Ele não deu a penalidade e ainda amarelou o Lucas. Eu disse pra ele: Marcelo, isso eu vivi por vinte anos, esse negócio de vir trancar jogo, de minar, toda vez mandando maca entrar, vindo no banco para alertar, isso é coisa de juiz que vem pra trancar jogo. Aí acaba nos prejudicando muito, perdemos um jogador muito importante que é o Jhonata num erro dele. Ele deu o cartão vermelho pro Jhonata pensando que era o Lucas. Isso não pode acontecer”.

Confira abaixo as entrevistas pós-jogo, no som da Rádio Gazeta FM 107,9, no trabalho do repórter Adriano Júnior.

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