O Avenida frustrou os torcedores que estiveram no Estádio dos Eucaliptos na noite de segunda-feira, 19, com uma derrota por 1 a 0 para o Guarany, pela nona rodada do Gauchão. A equipe construiu oportunidades de gol, mas não foi efetiva. O rival bageense foi paciente e definiu a partida nos acréscimos do segundo tempo, com João Gabriel, aos 50 minutos.
O técnico Márcio Nunes não escondeu a insatisfação com o revés em casa. Com oito pontos, o Avenida terá uma verdadeira decisão no sábado, 24, às 16h30, contra o Caxias, no Estádio Centenário. O lateral-esquerdo César Nunes é desfalque por suspensão. No dia 2, novamente às 16h30, a última partida da primeira fase será contra o São José nos Eucaliptos.
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O treinador acredita que o jogo estava confortável e tornou-se perigoso pelo fato das inúmeras oportunidades desperdiçadas. “Tivemos as chances para marcar, tivemos uma penalidade que não convertemos. Continuamos criando e não fizemos. A gente poderia ter feito a falta no contra-ataque deles. Perdemos por vacilo mais uma vez. Não podemos cair nas armadilhas, principalmente de coisas que foram estudadas e treinadas”, avaliou.
Márcio Nunes voltou a frisar que a equipe precisa ser letal. “O Avenida não quis estar na quarta colocação. O torcedor está com a razão. Tem que estar indignado. Parece que a gente tem que viver o sofrimento. Tudo tem que ser muito difícil. Nosso trabalho é sério. A gente mostra o gesto técnico, o movimento que precisa ser feito. Infelizmente, estamos perdendo para nós mesmos. Parece que a gente não quer ser feliz. Temos que nos cobrar de maneira forte no vestiário e durante a semana”, desabafou.
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Para Márcio Nunes, o grupo precisa ser cobrado, mas deve levantar a cabeça para encarar os dois jogos restantes da melhor forma possível. “Eu esperava o Guarany mais agressivo, mas a equipe deles nos deu certa liberdade. Mas a gente não pode rondar a área sem finalizar. O adversário foi lá e fez em uma bola. No treinamento, a gente mostra o que precisa ser feito. O campeonato está justo e estamos perdendo nos detalhes. Depois remoemos e perdemos o sono. Não podemos aceitar o fato de estarmos perdendo para nós mesmos. A derrota tem que doer. O torcedor tem que esbravejar mesmo”, concluiu.
O lateral-direito Rodrigo Negueba entrou no segundo tempo e teve boa movimentação, com jogadas trabalhadas principalmente com Jean Carlo. Para ele, apesar da boa atuação, a equipe não conseguiu transformar a superioridade em gols.
“Tivemos chances claras e não fizemos os gols. A gente não matou a jogada no fim e eles fizeram. Temos que levantar a cabeça e fazer um grande jogo contra o Caxias. A gente está em uma situação que não queria, mas temos dois jogos pela frente e podemos nos classificar”, disse.
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O volante Jhonata, atingido pela perna direita do zagueiro Micael durante a partida contra o Guarany, aos 28 minutos do segundo tempo, precisou sair do gramado de ambulância e recebeu atendimento após a pancada. Conforme a assessoria de imprensa do clube, o jogador não sofreu nenhuma fratura, mas passará por reavaliação diária.
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