Líderes mundiais participaram hoje, 29, em Túnis, de uma marcha contra o terrorismo, promovida pelas autoridades da Tunísia 11 dias depois do ataque contra o Museu do Bardo, na capital tunisiana, que deixou 24 mortos, a maioria turistas estrangeiros. O ataque contra o Museu do Bardo, o mais conhecido do país e localizado ao lado do Parlamento, foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Entre os convidados internacionais que confirmaram presença estão os chefes de Estado francês e polonês, François Hollande e Bronislaw Komorowski, respectivamente; o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o chefe da diplomacia espanhola, José Manuel Garcia-Margallo. Túnis também espera a presença dos primeiros-ministros italiano e argelino, Matteo Renzi e Abdelmalek Sellal, e da alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e Segurança, Federica Mogherini.
Na sexta-feira, 27, as autoridades tunisianas afirmaram que pretendiam reunir dezenas de milhares de pessoas nas ruas de Túnis. “Acredito que estarão dezenas de milhares de pessoas, além do presidente [tunisiano] Beji Caid Essebsi”, disse o porta-voz da Presidência, Moez Sinaoui, ressaltando a “união sagrada” do país contra o terrorismo.
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Beji Caid Essebsi lançou um apelo na quarta-feira (25), na televisão nacional, para que o povo tunisiano participassee da marcha de hoje, com início previsto para as 11h (7h em Brasília) na Praça Bab Saadoun, e térrmino em frente ao Museu do Bardo.
“Faço um apelo a todos os tunisianos – jovens, adultos, crianças – para participarem da marcha, para expressar a força da Tunísia”, declarou o chefe de Estado.
O ataque de 18 de março foi feito por dois homens armados que abriram fogo contra dezenas de pessoas. No total, 20 turistas estrangeiros e dois tunisianos morreram, além dos dois atacantes, mortos pela polícia.
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Em janeiro, outra marcha contra o terrorismo reuniu, em Paris, cerca de 1,5 milhão de pessoas e 50 líderes mundiais. A manifestação, que ocorreu em 11 de janeiro, foi promovida por François Hollande depois do ataque contra o semanário francês Charlie Hebdo e um supermercado judaico na capital francesa.
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