A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira, 19, o diretor-geral da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, em mais uma fase da Operação Lava Jato. Marcelo Odebrecht, que faz parte da terceira geração da família que dá nome à construtora, foi apontado por diversos delatores como um dos líderes do cartel de empresas que participavam do esquema da Petrobras.
Em São Paulo também foram presos outros dois executivos da empreiteira, a maior do país, entre eles Márcio Faria, que já havia sido citado por delatores da Lava Jato como envolvido no esquema de corrupção na Petrobras. O Ministério Público Federal aponta Faria como um dos líderes do cartel das empreiteiras que atuava na estatal, ao lado do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Faria já tinha sido alvo de busca e apreensão durante a sétima fase da Lava Jato, em novembro do ano passado. Também estão em andamento medidas de busca e apreensão na empreiteira e nas casas dos executivos.
Outro alvo da operação é a construtora Andrade Gutierrez, também investigada na Lava Jato. Em denúncia contra a Camargo Corrêa, a Procuradoria cita diversas vezes a empreiteira Odebrecht e o executivo Márcio Farias como líderes do cartel das empreiteiras, ao lado do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O nome do executivo também foi citado em depoimento à Justiça do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que reconheceu ter recebido dinheiro da Odebrecht. Os procuradores, porém, não detalham no documento a participação de Faria e da Odebrecht, afirmando que o caso do cartel está sendo investigado em outra ação.
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Na cidade de São Paulo, a PF executa quatro mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão. Em Jundiaí, no interior de São Paulo, está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão. No Rio de Janeiro, os policiais federais atuam para cumprir três mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, três de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão. Outra medida de prisão preventiva está em andamento em Belo Horizonte, onde também ocorrem duas diligências de busca e apreensão. Em Porto Alegre, a PF cumpre um mandado de condução coercitiva e dois de busca e apreensão.
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