O goleiro Marcelo Boeck, vera-cruzense de 37 anos, se despediu dos torcedores do Fortaleza na goleada por 6 a 0 diante do Red Bull Bragantino na noite de quarta-feira, 9, na Arena Castelão. Identificado com o clube, Boeck poderá assumir algum cargo no Tricolor de Aço. Contudo, deve fazer uma pausa antes de encarar um novo desafio, para curtir um período somente com a família. Neste ano, foram 20 jogos no time cearense. Em 2018, entrevistado exclusivamente pela Gazeta do Sul, Boeck já havia traçado planos para se aposentar.
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“São 25 anos longe de Vera Cruz e 20 anos como atleta profissional. Essa despedida foi especial, muito marcante. Vou dar uma pausa, mas tenho coisas para fazer fora de campo. Quero continuar no futebol”, destacou. “Posso contribuir, se for a vontade do Fortaleza. O clube é minha casa, faz parte da minha família”, complementou. O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, vestiu a camisa do goleiro e demonstrou gratidão.
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Marcelo Boeck, que foi contratado em 2017, participou de todas as fases do Fortaleza, desde a Série C, até a chegada na Libertadores. “Fica um legado. Não sei o que vai acontecer, mas esse ano foi, com certeza, o último jogo em casa. Provavelmente, vou aposentar mesmo. Agora, o Fortaleza é minha casa, então vamos ver o que vem pela frente. Foram seis anos intensos e bacanas. Vou descansar. Essa história é algo memorável, inesquecível”, declarou.
No Castelão, Boeck foi abraçado por jogadores e funcionários do clube e muito aplaudido pela torcida do Fortaleza. Com o Leão do Pici, o goleiro conquistou duas Copas do Nordeste e quatro Campeonatos Cearenses. Além disso, Boeck também foi campeão da Série B do Brasileiro. “Uma coisa é você fazer o Fortaleza subir de divisão, se manter na primeira divisão. Outra coisa é ser frequente em competições sul-americanas. Nós temos um sonho, que é Libertadores de novo. O clube merece e lutamos até o último minuto para que isso aconteça”, enfatizou.
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Durante a saída do gramado, o goleiro comentou sobre a possibilidade de continuar no Fortaleza, mas em alguma outra função. Boeck deixou a entender que provavelmente não seria em um cargo mais físico como preparador de goleiros, mas que entende que seu futuro é no clube, se for da vontade da instituição. “Acho que treinador de goleiros é um pouco difícil. Mas depende. Um outro cargo, a gente conversa daqui a pouco […] Agora tem o lado de fora do campo que eu posso contribuir, se for assim a vontade do Fortaleza. O Fortaleza tem que ser soberano sempre. Não há nenhum jogador e nenhuma pessoa que possa ser maior que o Fortaleza. Então se o Fortaleza entender, minha casa é Fortaleza, minha família é o Fortaleza”, comentou.
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