Com a estabilização dos indicadores de propagação da Covid-19 e da ocupação de leitos, o mapa do Rio Grande do Sul voltou a ficar predominantemente laranja. Após análise dos pedidos de reconsideração do resultado preliminar, bem como da reavaliação por parte do Gabinete de Crise de notas e trava de segurança previstos no modelo, a 17ª semana do Distanciamento Controlado terá 17 regiões com bandeira laranja – incluindo Porto Alegre, que estava vermelha desde 23 de junho. O mapa definitivo foi divulgado no fim da tarde desta segunda-feira, 31.
Com isso, apenas quatro regiões (Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa) ficaram com bandeira vermelha (risco alto) – mesmo número registrado há dez semanas, quando o Estado ainda era dividido em 20 regiões Covid. Desde 7 de julho, são consideradas 21 regiões.
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Entre essas quatro regiões em vermelho, duas – Santo Ângelo e Ijuí – já aderiram ao sistema de cogestão e estão adotando protocolos intermediários (menos restritivos que os da bandeira vermelha). A região de Santa Rosa encaminhou pedido e aguarda análise do governo.
No total, são 13 regiões, além das já citadas, que integram a cogestão: Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado. As que estão classificadas em laranja podem adotar protocolos flexíveis, desde que não menos restritivos do que os de bandeira amarela. As bandeiras entram em vigor à meia-noite desta segunda.
Reavaliação da classificação
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Divulgado na última sexta-feira, 28, o mapa preliminar da 17ª rodada trazia dez regiões com bandeira vermelha. Depois de análise dos sete pedidos de reconsideração enviados por municípios e associações regionais, o Gabinete de Crise acatou os recursos apresentados pelas regiões de Taquara e Passo Fundo, que ficam na bandeira laranja.
As regiões Covid de Taquara, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Canoas e Porto Alegre obtiveram nota final de 1,50, ou seja, exatamente no meio entre a nota da bandeira laranja (nota 1) e da vermelha (nota 2). Sendo assim, o Gabinete de Crise decidiu, devido ao contexto de estabilização de leitos ocupados por pacientes com Covid-19, permitir que as regiões com a nota final em 1,50 ficassem na cor laranja.
O Gabinete de Crise modificou, nesta segunda-feira, 31, alguns pontos nas regras de arredondamento e da trava de segurança. As alterações já foram consideradas na definição das bandeiras finais desta rodada do Distanciamento Controlado.
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Arredondamento
Foi alterada a forma como a classificação final das regiões são definidas com base na média final e no arredondamento:
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– O valor de 0,50, que representa a mesma distância entre as bandeiras amarela e laranja, passa a designar bandeira final amarela; (pelo modelo anterior, 0,50 representava classificação laranja.)
– O valor de 1,50, que representa a mesma distância entre as bandeiras laranja e vermelha, passa a designar bandeira final laranja; (pelo modelo anterior, 1,50 representava classificação vermelha.)
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– O valor de 2,50, que representa a mesma distância entre as bandeiras vermelha e preta, passa a designar bandeira final vermelha; (pelo modelo anterior, 2,50 representava classificação preta.)
Trava de segurança
– Elimina-se a trava para efetiva saída das regiões com avaliação de risco alta. Ou seja, para sair da bandeira vermelha ou preta, não serão mais necessárias duas semanas consecutivas em bandeira de menor avaliação de risco.
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