Com um gol de pênalti convertido por Pedro Henrique no último minuto, o Internacional venceu o Avaí na Ressacada em Florianópolis na noite de segunda-feira, 22, e avançou para a quinta posição no Brasileirão, com 39 pontos. Ao final da partida, o técnico Mano Menezes valorizou o desempenho da equipe. O treinador reconheceu que teve dificuldades nos primeiros minutos. Principalmente pelo lado esquerdo. Após conter a pressão, equilibrou e, na sequência, já mostrou volume.
“O resultado é extraordinário. Era um jogo muito difícil. Tivemos um início de jogo bem difícil. O Avaí pressionou pelo lado esquerdo. Demoramos para ajustar. Tomamos alguns sustos, mas depois controlamos todo o jogo. A equipe está de parabéns pela entrega. Era um jogo importante. Saímos muito contentes”, destacou. “Saborearemos a vitória. São dias agradáveis após um percalço. Depois pensaremos no Juventude. Agora está um pouco longe. Veremos o que o Sidnei (Lobo, auxiliar) pensa para o próximo jogo”, brincou.
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Para enfrentar o Avaí, Mano Menezes alterou o sistema para o 4-2-3-1. Johnny ficou responsável por fechar o lado direito permitindo que Mauricio fosse o meia central, logo trás de Alemão. Na fase defensiva, o Inter se posicionou com duas linhas de quatro tendo Mauricio e Alemão à frente delas. Com a postura mais ofensiva do Inter no segundo tempo, Liziero entrou como um volante de chegada ao ataque, semelhante ao papel de De Pena. Foi em uma ação do camisa 5 que surgiu o pênalti que Pedro Henrique converteu para garantir a vitória colorada.
A ideia de Mano era fechar os espaços pelos lados mantendo a possibilidade de ter o meia Mauricio próximo do centroavante Alemão. O Colorado, porém, teve dificuldades no primeiro tempo. O Avaí conseguiu exercer uma pressão inicial, quando acertou a trave aos 4 minutos com Raniele. Muriqui e Paolo Guerrero ainda levaram perigo logo depois. Mano Menezes reconheceu a dificuldade inicial do seu time e avaliou que o crescimento aconteceu após o Inter ter igualado a força nos duelos que os mandantes apresentavam. “O Avaí dificulta para todo mundo, só o Flamengo ganhou. O Barroca organiza bem os times, e o Avaí vende caro os resultados. Não esperávamos nenhuma facilidade. O jogo começou ríspido e tivemos de responder com força. Isso é o maior elogio à equipe”, avaliou.
O treinador explicou a opção por deixar Edenilson e Alan Patrick como alternativas. “Achei justo manter a escalação inicial. O treinador passa muitas coisas para os jogadores. Nós saímos de uma eliminação, tínhamos um jogo muito difícil e a equipe teve uma atuação impecável contra um adversário muito difícil. Eu não posso desconsiderar isso. Chamei os dois jogadores que ficaram de fora, expliquei e eles entenderam. São jogadores experientes. Agora vamos saborear a vitória. Depois vamos pensar no Juventude”, afirmou.
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No duelo contra o Juventude, na próxima segunda-feira, 29, no Beira-Rio, às 20 horas, Mano Menezes não estará na casamata, isso porque foi expulso pela árbitra Edina Alves Batista. O comandante explicou o ocorrido. “Eu reclamei do lance do Bustos. Achei que era para expulsão. Reclamei da Edina com educação. Ela fez uma boa arbitragem. Achei o quarto árbitro muito desrespeitoso desde o início do jogo. Soltei um palavrão, ele ouviu e chamou a Edina, que me expulsou.”
Pedro Henrique revelou ter pedido autorização a Edenilson para executar a cobrança, pois não era o batedor oficial. “Futebol é confiança. Uma temporada atípica para mim. Na Turquia, bati muito pênalti. Aqui, esperei a oportunidade para fazer com que isso fosse um ponto forte meu. Temos grandes cobradores, como Edenilson, De Pena e outros meninos. Mas eu pedi ao Edenilson para bater, pois senti que era o momento de sair daqui com a vitória”, disse o camisa 28.
De acordo com o santa-cruzense, o mérito colorado foi ter insistido na troca de passes. “Jogo de muito contato físico. O Avaí nos impôs muita dificuldade, principalmente pela situação que vive na tabela. A gente soube acalmar os ânimos, botar a bola no chão, que temos qualidade para isso, e nos agraciou para conseguir essa vitoria importante”, concluiu o atacante.
O técnico Mano Menezes foi questionado sobre a situação de Edenilson. “Ele é um jogador experiente. Ele sabe que, no primeiro momento depois de um fracasso, as coisas são mais difíceis. O torcedor também sabe que ele não foi o culpado. Isso acontece no futebol. Em uma noite que não é tão feliz, se tem uma bola que não entra e vira um drama nos pênaltis. Ele pode jogar a qualquer momento e em qualquer lugar. Não existe essa de jogador que pode jogar fora e não pode jogar em casa”, ressaltou.
A condição física do centroavante Mikael também mereceu destaque. “Colocamos ele no jogo da Sul-Americana porque não tínhamos o Alemão. Agora, quando voltamos a ter os dois, estamos mantendo o processo de condicionamento. Ele já está melhor, mas quando se perde peso, se fica mais fraco. Temos de recuperar força física e muscular. Ele está se dedicando e logo estará à disposição”, sublinhou.
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