O técnico Mano Menezes afirmou que a derrota de 2 a 0 para o América-MG, na noite desta quarta-feira, 17, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil foi a pior do Inter sob o seu comando em razão do adversário ter utilizado uma equipe quase toda reserva. Apesar do momento ruim com a quarta derrota seguida, o treinador descartou deixar o comando do Colorado e garantiu que há, dentro do vestiário, uma confiança no caminho que tem sido trilhado.
“Primeiro ressalto a nossa inconformidade com o que apresentamos como equipe. Perdemos para um adversário que optou por jogar com um time quase que completamente reservas. Nós, após um bom início, não conseguimos mais criar oportunidades para obter a vitória. Voltamos para o segundo tempo um pouco melhor, mas teve o lance determinante no qual saímos de 1 a 0 a favor para menos um jogador. Com um a menos sofremos os gols em dois pênaltis. Amargamos o pior resultado desde que estou aqui”, declarou o treinador.
Questionado sobre a demora para conceder a entrevista depois do jogo, o treinador revelou que houve uma conversa no vestiário para reforçar a confiança no trabalho que está sendo feito. Em razão disso, Mano Menezes descartou pedir demissão diante da sequência de derrotas do Inter. “A demora se deu pela necessidade de termos uma conversa muito clara para a continuidade do trabalho e a crença de que nós podemos resolver o problema que nos metemos. Era necessário ter uma conversa, mas o torcedores e nós só temos dois caminhos. Acreditamos em nós ou acreditamos naqueles que querem sempre destruir. O Inter tem só um caminho, que é acreditar no que estamos trilhando”, enfatizou.
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Barcellos reafirma confiança em Mano Menezes
O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, garantiu a permanência de Mano Menezes no cargo. Especialmente por causa do clássico de domingo, 21, na Arena, às 18h30, pela sétima rodada do Brasileirão. Apesar da manutenção do treinador, o dirigente afirmou que será necessária uma alteração brusca para a sequência da temporada. Ele explicou como foi a reunião com os atletas e com a comissão técnica, ainda na Arena Independência.
“Tem de haver mudanças. De comportamento, da forma de encarar o clássico. Não é bom fazer avaliações de cabeça quente, mas tínhamos de aproveitar esse momento de indignação de todos para assumir um compromisso. Achamos por bem que essa reunião acontecesse agora. Para termos o compromisso de, no domingo, apresentarmos outra postura e outra condição. Se esse for o desejo de todos. Porque se não for, precisaríamos mudar outras questões. Acreditamos no trabalho e o futebol dá essas oportunidades, precisamos agarrar com as duas mãos para sair desse momento ruim”, observou.
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