ATUALIZADO ÀS 16h45
Manifestantes se reuniram na Praça Getúlio Vargas, na tarde deste domingo, 21, para protestar contra o governo do presidente Michel Temer. Além de pedir a saída dele, o grupo também apoia eleições diretas. De acordo com manifestantes, cerca de 100 pessoas participaram.
Chegando aos poucos, eles permaneceram na Getúlio Vargas. Durante a tarde, dirigentes de sindicato falaram sobre a crise política com o objetivo de informar e esclarecer com relação aos últimos acontecimentos políticos. Michel Temer, que será investigado pelo Supremo Tribunal Federal, é suspeito de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da justiça.
Publicidade
Conforme o representante do Sindicato dos Bancários, Candido Machado, o protesto também é contra as reformas trabalhistas e da previcência. Diferentes cidades do País também se mobilizaram. Machado reitera que Santa Cruz do Sul não poderia ficar de fora. “Não é possível a gente continuar com esse nível de corrupção”, explica, machado.
Os organizadores afirmam que a manifestação também pede a saída do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. A campanha de Sartori, no ano de 2014, teria recebido R$ 1,5 milhão do Grupo JBS. A informação é do delator Ricardo Saud.
O grupo também aproveitou o momento para convidar vereadores a se manifestarem sobre os ocorridos na sessão desta segunda-feira. O evento é organizado pelo Comitê contra as Reformas Neoliberais, em conjunto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) da região do Vale do Rio Pardo e a Frente Brasil Popular. A movimentação teve início às 15 horas e chegou ao fim às 16h44.
Publicidade
BRASÍLIA
O grupo se organiza para ir até Brasília nesta quarta-feira, 24. Um ônibus deve sair do município com manifestantes, que vão participar do Ocupa Brasília, protesto organizado contra Michel Temer. Segundo Machado, a expectativa é grande, já que na quarta-feira o Supremo Tribunal Federal vai decidir se suspende o inquérito contra Temer.
Publicidade
No sábado, 20, Michel Temer pediu ao Supremo Tribunal Federal para suspender o inquérito após uma perícia, contratada pela Folha de S. Paulo, indicou que a gravação, divulgada pelo delator Joesley Batista, do Grupo JBS, foi alterada e teve cortes.
This website uses cookies.