Um grupo de cerca de 150 manifestantes, na estimativa da Polícia Militar, liderados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), queimou um boneco do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no gramado do Congresso Nacional. Eles chegaram ao Congresso por volta das 14 horas deste domingo, carregando faixas com críticas a Cunha e também fazendo críticas ao ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff.
A Polícia Militar fez um cordão de isolamento para evitar que houvesse confronto com um outro grupo de manifestantes que já está acampado no Congresso pedindo a saída da presidente Dilma. Ao chegar no gramado do Congresso, os manifestantes fizeram um julgamento simbólico de Cunha e terminaram queimando um boneco do peemedebista, que tinha os bolsos cheios de notas falsas de dinheiro.
Cunha já foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de receber propina do esquema de corrupção na Petrobras. Agora também é acusado de ter escondido contas bancárias no exterior. Ele nega as acusações e diz que não precisava declarar oficialmente os ativos no exterior. O protesto foi pacifico, à exceção de uma briga entre dois manifestantes, que foram detidos e conduzidos à delegacia mais próxima. Os organizadores do protesto afirmaram que os dois que brigaram eram infiltrados.
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