Manifestantes da União Nacional pela Moradia Popular estiveram em frente ao Ministério da Fazenda onde pediram o imediato lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida 3. Eles protestam ainda contra o ajuste fiscal e o Projeto de Lei 4.330/2004, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que seria afetado.
Os manifestantes promovem protestos pelo Brasil com o apoio da Central dos Movimentos Populares (CMP), da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), do Movimento de Luta dos Bairros e Favelas (MLB) e da União Nacional por Moradia Popular (UNMP).
Em Brasília, eles querem ser recebidos pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O ministro, no entanto, encontra-se em Washington (EUA) onde participa do Encontro de Primavera, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
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Além do lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida 3, estão na pauta dos movimentos a contratação imediata dos projetos e a alocação de recursos para 300 mil moradias no Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. Os manifestantes pedem que não seja feito nenhum corte nos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), garantindo recursos para o transporte público, saneamento básico e urbanização de favelas.
Outras reivindicações são em defesa da função social da propriedade, terra urbanizada e bem localizada para moradia e contra os despejos e Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano. Eles defendem a não privatização de empresas e bancos públicos e pedem mais direitos sociais, além da reforma política. “Contra o golpe, em defesa da democracia, por mais direitos sociais e pela reforma política”, tem repetido Evaniza Rodrigues, uma das lideranças do movimento.
Um pequeno tumulto começou pouca antes das 13 horas, após a Polícia Militar (PM) tentar dispersar com gás lacrimogêneo as pessoas que tentaram invadir a entrada de serviço do Ministério da Fazenda. Os policiais calcularam entre 600 e 800 manifestantes presentes. Já Evaniza Rodrigues informou que 2 mil pessoas vieram ao Distrito Federal, mas não soube precisar quantas estavam em frente ao ministério. Pelo menos uma pessoa foi atendida no serviço médico. Seguranças do prédio disseram que uma vidraça foi quebrada na tentativa de invasão.
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