Além de escolas parcialmente ou totalmente fechadas, professores foram às ruas na manhã dessa sexta-feira para protestar. Por volta das 6 horas, um grupo de cerca de 120 pessoas se reuniu na frente da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) contra a reforma estrutural proposta pelo governo do Estado. Durante o dia, o prédio foi mantido fechado, o que impediu a entrada dos servidores. Conforme o Cpers/Sindicato, o movimento ocorreu em outras cidades gaúchas.
De acordo com Elbe Belardinelli, da diretoria do Cpers, a ideia do ato pacífico era mostrar a força do movimento. “Passamos correntes para dizermos ao nosso governador que esse pacote de maldades não é só com os professores, mas um ataque à educação e aos trabalhadores”, disse.
“O que vinha sendo construído com o comando de greve era com muito diálogo e responsabilidade e muito respeito ao cidadão que quisesse trabalhar e ao que quisesse aderir ao movimento”, afirmou o coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura.
Com início na última segunda-feira, a greve dos professores segue com prazo indeterminado para terminar. Muitas instituições aguardam os resultados da próxima assembleia, na terça-feira, em Porto Alegre, para decidir os passos seguintes do protesto. Em Santa Cruz do Sul, nenhuma das 19 escolas estaduais funciona normalmente.
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