Desde que o governador do Estado anunciou o pacote, servidores públicos estão acampados na Praça da Matriz, em Porto Alegre, com o objetivo de pressionar deputados para reprovarem as medidas. Nesta segunda-feira, 19, a Assembleia Legislativa e a Brigada Militar montaram uma operação especial de segurança para que a votação ocorra normalmente. No final da madrugada, o número de policiais foi reforçado e o bloqueio do trânsito foi ampliado.
Os manifestantes esperam conseguir que deputados reprovem medidas que envolvem o funcionalismo público, como por exemplo, aquelas que prevem a demissão de celetistas, mudança no calendário de pagamento e extinção de fundações. A votação começou nesta tarde, na Assembleia Legislativa.
Além do reforço no policiamento, as grades de proteção – que foram instaladas há um mês ao redor do Palácio Farroupilha – foram avançadas até a Praça da Matriz, impedindo que pessoas e carros acessem a via em frente à Assembleia, desde a Duque de Caxias, e que se aproximem do prédio.
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Assembleia Legislativa e a Brigada Militar montaram uma operação especial de segurança
Foto: Cláudia Paulitsch/Assembleia Legislativa
PÚBLICO
A entrada de pessoas para acompanhar a votação é controlada. Foram distribuídas 160 senhas – 80 para pessoas que são contra ao pacote e 80 para pessoas que são a favor do pacote. Além desse número, só foi permitido o ingresso de servidores e jornalistas, a exemplo do que já vinha ocorrendo na semana passada.
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O controle de acesso é feito no portão da garagem. Todas as pessoas estão sendo identificadas. Dentro do prédio, os dois setores laterais estão fechados. O público fica no mezanino, que é dividido entre opositor e favorável.
Foto: Pedro Garcia/Gazeta do Sul
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