Desfeitas na última segunda-feira, 12, as estruturas montadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, em frente ao 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), em Santa Cruz do Sul, que incluem banheiros químicos, gazebos, lonas e espaço para armazenamento e preparo de alimentos, foram repostas na calçada e parte da via em frente à Escola Estadual Santa Cruz. O perímetro, também liberado naquela oportunidade, voltou a ser sinalizado com cones e fitas.

Passados quase 50 dias do segundo turno das eleições presidenciáveis, o movimento, com exceção do pequeno intervalo na última semana, segue e atraiu grande público na tarde deste domingo, 18. Entretanto, a adesão de pessoas no local foi abaixo do que ocorreu em alguns finais de semana recentes, quando a frente do 7º BIB chegou a ficar completamente lotada e a via foi fechada em determinados momentos por agentes da Fiscalização de Trânsito, para garantir a segurança de todos.

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Neste domingo, com camisetas da Seleção Brasileira e bandeiras do País, os manifestantes cantaram músicas a favor do presidente Bolsonaro e contra Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro. “Se precisar, a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa”, dizia parte do cântico de protesto dos bolsonaristas, em alusão ao rito de o presidente eleito subir a rampa do Palácio do Planalto no dia da posse.

Os manifestantes, que dizem não ter uma liderança e não quiseram conceder entrevista, afirmam que não aceitam a derrota de Bolsonaro para Lula e ainda têm esperança de que algo possa ser feito por parte das Forças Armadas em relação ao resultado do segundo turno do pleito. Contudo, o petista foi diplomado na segunda-feira passada em cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não há, até o momento, qualquer sinalização por parte das Forças Armadas de uma suposta ação em relação ao resultado das eleições.

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