Desde o anúncio do projeto que restringe a concessão dos vales transporte e alimentação, servidores municipais têm ocupado as sessões da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul para protestar. Na noite dessa segunda-feira, o encontro foi encerrado mais cedo, outra vez, por causa de confusão. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 28, o prefeito Telmo Kirst (Progressistas) classificou as manifestações como “anarquia”.
“No governo Arno Frantz, eu presidia a Câmara e chegou lá um projeto de aumento do IPTU que gerou muita polêmica, muita manifestação e tudo mais. Agora, nós precisamos fazer uma diferença em relação ao que é democracia. Manifestações de toda ordem são democráticas, elas fazem parte da democracia. A liberdade de manifestação faz parte da democracia. Mas quando se tolhe e se corta a liberdade de falar, nós já estamos entrando para anarquia. O que está acontecendo são manifestações anárquicas, feitas por um grupinho bem identificado que coloca mal os funcionários públicos municipais, de uma maneira geral, que são bons cumpridores de suas obrigações”, desabafou.
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Telmo afirmou que os vereadores devem tomar providências em relação aos protestos. “O poder não pode parar. Nós estamos aí com uma LDO para ser aprovada, ela precisa ser votada. E todo mundo sabe que o maior montante da receita de 2019 vai para a Saúde e a Educação”, defendeu.
Ouça na íntegra a entrevista de Telmo Kirst:
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A sessão dessa segunda-feira foi encerrada antes por causa do excesso de vaias por parte do público, que impediram que os vereadores da base governista se manifestassem. Uma das líderes do movimento, Mirian Queli Kiefer, afirmou que os protestos vão continuar. Segundo ela, os servidores querem que a lei dos vales seja revogada ou que o governo esclareça como será a aplicação das normas, que estariam causando insegurança entre os trabalhadores.
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