Expoagro Afubra

Manejo do solo e suas vantagens são apresentados durante a Expoagro

A importância do manejo correto do solo para a produtividade e a sustentabilidade das culturas é abordada pelos técnicos e extensionistas da Emater/RS-Ascar na parcela Solos, durante a Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, em Rio Pardo. De acordo com o coordenador do espaço, Vagner João Moro, engenheiro agrônomo e extensionista no Escritório Municipal de Candelária, além de incentivar a introdução de plantas de cobertura, a Emater/RS-Ascar repassa orientações técnicas para garantir a manutenção da umidade no solo e maior disponibilidade de água para as plantas e apresenta diferentes estruturas de solo para que o visitante possa comparar os sistemas.

A parcela Solos apresenta o desenvolvimento das plantas voltado a culturas econômicas como milho e soja, e a culturas sem objetivo de colheita ou plantas de cobertura. Através de uma trincheira aberta no local, será demonstrado o comportamento do sistema radicular do capim sudão, milho, milheto, braquiária, trigo mourisco, soja e das cortalárias, mediante o manejo praticado em grande parte das propriedades rurais e o manejo conforme os preceitos da agricultura conservacionista, com foco nas propriedades físicas e biológicas do solo – que estabelecem diálogo com a Sustentabilidade, que é um dos temas centrais do Espaço Casa da Emater em 2025. Para isso, foram implantadas culturas sobre um solo bem estruturado, com aporte de massa seca adequada e com fertilidade corrigida ao longo do perfil do solo.

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Para comprovar a eficiência do manejo conservacionista, existe uma segunda área no local, onde é demonstrado o desempenho produtivo das culturas milho e soja, sem sistema de irrigação. “Nesta área, a implementação de práticas conservacionistas iniciou há três anos e a resposta em produtividade da cultura é altamente positiva, o que comprova que investir em fertilidade e conservação do solo e da água garante uma produção mais estável ao longo dos anos, diminuindo a vulnerabilidade dos agricultores diante de condições climáticas adversas”, destaca o extensionista. “Se não há como interferir no clima, podemos diminuir os impactos das estiagens, trabalhando o solo como um grande reservatório de água, que pode atender parte das necessidades das plantas nos momentos críticos”, defende Moro.

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Durante a Expoagro Afubra, a Emater/RS-Ascar também apresenta um simulador portátil de erosão do solo, com três condições diferentes de cobertura do solo: um solo descoberto, um solo com palhada ou resto de culturas, e um solo com cobertura vegetal. “Neste espaço o visitante pode observar os processos que ocorrem no solo, o comportamento de infiltração de água no perfil do solo, o escorrimento superficial do solo e da água, e pode correlacionar com o assoreamento dos rios, com o comportamento do lençol freático, com a disponibilidade de água para as plantas e com as perdas nas culturas ocasionadas por estresse hídrico”, ressalta Moro.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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