O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmou na madrugada desta quinta-feira (tarde de quarta em Brasília) que a parte de uma asa de um Boeing 777 descoberta na ilha francesa de Reunião, no oceano Índico, é do voo desaparecido MH370.
A confirmação é o primeiro grande avanço na busca pela aeronave, que desapareceu há 17 meses. “A equipe internacional de especialistas concluiu que os destroços encontrados na ilha de Reunião [perto da costa da África] são realmente do MH370”, disse Najib em uma declaração televisionada. O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu em março do ano passado quando se direcionava para Kuala Lumpur após ter decolado de Pequim, China, com 239 passageiros e tripulantes a bordo.
O anúncio do premiê malaio foi feito após a análise dos destroços ter sido feita nesta quarta em um laboratório militar de Balma, nos arredores de Toulouse, sudoeste da França. A análise foi feita na presença de representantes franceses, malaios, chineses e americanos, já que a aeronave pertencia a uma empresa malaia (Malaysia Airlines), o construtor (Boeing) era americano, a maioria dos passageiros (153) eram chineses e a Justiça francesa assumiu o caso por causa da presença de quatro pessoas desta nacionalidade a bordo do avião desaparecido.
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Desde sua descoberta em uma praia da ilha do oceano Índico há uma semana, o fragmento de dois metros da asa, chamado flaperon, “foi identificado oficialmente como um pedaço de Boeing 777”, explicou no domingo o ministro malaio dos Transportes.
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