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Mal

Parecia que as coisas começariam a se encaixar. Afinal, a vitória no Ceará deu a tranquilidade para enfrentar mais um jogo no Nordeste com grande chance de vencer. Repetir quase toda a escalação, apenas com a entrada de Charles no lugar do Rodrigo Dourado, seria a confirmação do rumo certo. Não aconteceu. O Internacional, em Maceió, voltou a ser um time sem sangue, repetindo atuações que trazem, novamente, incertezas e insegurança para o futuro.

O Inter começou bem o jogo, resguardando seu setor defensivo e chegando à frente em algumas situações, mas sem boas conclusões. Em contrapartida, o CRB impôs o fator local e não facilitou. Aproveitando espaços nas costas do Cláudio Winck, criou boas chances e por ali inclusive chegou ao primeiro gol.

Repetindo os erros do primeiro tempo, o Internacional continuou frágil na segunda etapa. A mudança do Guto, com a entrada do Carlos e saída do Winck, além de não resolver o problema do ataque, fragilizou o meio-campo com o deslocamento do Edenilson para lateral. Abriu o setor defensivo, expondo os zagueiros, que estarão fora do próximo jogo por cartões. A desorganização facilitou o segundo gol do CRB. Ficou claro que Carlos e Marcelo Cirino não se encaixam nessa equipe.

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Na luta

A Ponte Preta chegou com a intenção de não perder o jogo. No primeiro tempo, parecia que conseguiria seu objetivo. O Grêmio não furou o bloqueio defensivo muito bem estruturado pelo adversário. Além disso, facilitou no gol da Ponte.

O segundo tempo começou com Fernandinho no lugar do Arthur. Mudou a partida. Mais ofensivo, o Grêmio aos poucos jogou o adversário para trás. O gol de empate teve a participação do Pedro Rocha e a finalização do Barrios, o destaque do jogo. Na sequência, o Tricolor dominou o adversário e o pênalti foi uma consequência da superioridade em mais uma bela atuação do Fernandinho.

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O Grêmio merecia mais e acabou fazendo o terceiro gol numa pintura de jogada coletiva. Com duas vitórias seguidas, o Tricolor cresce na tabela, diminuindo a distância do líder. Não é só isso, voltou a jogar coletivamente sob o comando de Renato Portaluppi, responsável pela excelente fase.

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