Poucos deputados federais gaúchos conseguiram aumentar neste ano a sua votação em relação às eleições de 2014. Um deles é Heitor Schuch (PSB), que foi o nono mais votado entre os 31 que foram alçados ao Congresso Nacional. No Centro Serra, ele foi o primeiro da lista, com 5.043 votos, superando nomes como Covatti Filho (PP), Giovani Cherini (PR), Marcelo Moraes (PTB) e Márcio Biolchi (MDB), que também tiveram bom desempenho.
E justamente por ter melhorado sua performance nas urnas, num momento político onde a renovação é grande, Schuch acredita que o desafio na próxima legislatura será ainda maior. “Grandes expoentes da política nacional não conseguiram manter seus cargos. Muitos deputados que fizeram votações expressivas em 2014 baixaram a votação e não foram reeleitos. Poucos conseguiram aumentar e eu fui um deles. Agora é arregaçar as mangas e seguir o trabalho”, disse, em entrevista ao Giro Regional.
Ligado à agricultura familiar e ao setor do tabaco, Schuch seguirá tendo os temas como as bandeiras de seu mandato. “Não nos faltarão assuntos para debater, principalmente a fumicultura, que reflete diretamente na economia do Centro Serra e do Vale do Rio Pardo. Creio que estaremos bem representados, com três deputados na Assembleia e dois no Congresso. Parlamentares que colocam os pés na terra”, afirmou.
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Questionado sobre as eleições presidenciais, Schuch se esquivou em declarar apoio a um dos candidatos, mas acredita que a disputa está “quase decidida”. “É só o primeiro colocado fazer mais 4% dos votos. Mas vamos com calma nessa questão. Precisamos pacificar os ânimos. Esse ódio entre um e outro vai nos empurrar para o buraco”, avalia.
OPSB, manteve neutralidade no primeiro turno a nível nacional, mas havia vetado qualquer apoio à Jair Bolsonaro (PSL). No segundo turno, em reunião da executiva na última terça, o partido declarou apoio a Fernando Haddad (PT).
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