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Mais uma tipuana em risco é retirada do Túnel Verde

A manutenção preventiva realizada no Túnel Verde da Marechal Floriano nessa terça-feira, 20, pela manhã, resultou na retirada de mais uma tipuana, que estaria com a estrutura comprometida. A árvore ficava na quadra entre as ruas Fernando Abott e Ramiro Barcelos. Há pouco mais de um mês, outra árvores do mesmo trecho também havia sido suprimida em razão do risco de queda.

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A atividade desse 20 de Setembro foi realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) em parceria com a concessionária de energia elétrica RGE. A ação consistiu em podas de contenção das árvores de grande porte para diminuir o risco de acidentes ou quedas de energia, causadas pelo toque da vegetação na rede. Para isso, além do bloqueio do trânsito, o fornecimento de energia foi suspenso entre as 8 horas e o meio-dia.

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Conforme o titular da Semass, Jaques Eisenberger, as podas de manutenção são feitas periodicamente. “Sempre são retirados os galhos que possam interferir na rede elétrica. Inclusive, havia uma tipuana que estava prejudicada por conta de um incêndio de um transformador que já foi suprimida”, afirmou. Ainda segundo Eisenberger, a próxima manutenção será realizada na quadra da Praça Getúlio Vargas, entre as ruas Ramiro Barcelos e Júlio de Castilhos. A atividade ainda não tem data definida.

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As tipuanas que compõem o Túnel Verde foram plantadas por volta da década de 1940 e hoje fazem parte de um dos mais belos cartões-postais gaúchos, emoldurando ainda a Catedral São João Batista. Entretanto, tanta beleza merece manutenção constante, o que acaba acarretando prejuízos aos lojistas, que se queixam dos problemas que as raízes das árvores causam nas calçadas da Marechal Floriano. Da mesma forma, galhos quebrados e folhas que caem nas calhas dos telhados trazem gastos aos comerciantes em função da manutenção necessária.

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Em julho deste ano, o assunto ganhou ainda mais força, após a queda de uma das tipuanas, que teve de ser removida em função de um temporal, quando a árvore, que ficava quase na esquina com a Rua Borges de Medeiros, foi arrancada do solo pela força dos ventos.

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À Gazeta do Sul, o secretário de Meio Ambiente afirmou que são poucos os lojistas que desejam a retirada das tipuanas e que a maioria pede a manutenção constante do corredor de árvores. “Não vamos acabar com as árvores, bem pelo contrário. Vamos seguir fazendo manutenções e consertando problemas eventuais relatados pelos comerciantes”.

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