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Mais de um mês após eleição, Bolsonaro reconhece vitória de Biden

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira, 15, ter, enfim, reconhecido a eleição de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos. O reconhecimento ocorre mais de um mês após a eleição naquele país e um dia após a ratificação do nome de Biden pelo colégio eleitoral.

Em entrevista ao programa “Brasil Urgente”, apresentado pelo jornalista José Luiz Datena na Band TV, o chefe do Planalto relatou ter determinado que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fizesse a comunicação oficial sobre a vitória do democrata nas redes sociais do governo brasileiro.


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Após os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do México, Andrés Manuel López Obrador, terem parabenizado Biden após a votação formal do colégio eleitoral norte-americano, Bolsonaro e o líder norte-coreano Kim Jong-un permaneciam como os únicos entre os principais chefes de Estado a não reconhecerem o resultado.

“Posso te mandar agora aqui, desligando o telefone, qual foi a mensagem que eu mandei para o presidente Biden”, disse o presidente brasileiro na entrevista. “Da minha parte, e da parte dele com toda certeza, o americano é pragmático, nós vamos fazer um trabalho de cada vez mais aproximação.”

Presidente brasileiro também publicou reconhecimento em sua conta no Twitter


Bolsonaro apontou que, agora que os delegados do colégio eleitoral depositaram os votos dos estados americanos, não caberia a ele “discutir mais a questão se houver ou não uma eleição tranquila lá”. “Não cabe mais eu falar absolutamente mais nada. Esperei o reconhecimento e nós aqui já fizemos o comunicado agora há pouco ao presidente Joe Biden”, acrescentou

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Ele voltou a destacar que sua relação com o atual presidente, Donald Trump, foi “excelente” e que o Brasil teria avançado e conseguido “alguma coisa” com a administração do republicano. O chefe do Planalto também sustentou que essa alegada proximidade pessoal representaria uma mudança diplomática em relação a governos anteriores. Segundo Bolsonaro, presidentes que o antecederam chamavam os Estados Unidos de imperialistas, “colocando neles a culpa por tudo de ruim”.

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