Diferente de anos anteriores, o fim de 2019 deve ser mais tranquilo para boa parte dos prefeitos gaúchos. Pesquisa divulgada nessa segunda-feira, 23, pela Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) apontou que 51,08% das prefeituras não terão dificuldades para fechar as contas dessa vez.
Planejamento de gestão, restrição de viagens e cursos, redução de gastos administrativos, de funções, jornada de trabalho, verbas de publicidade, horas extras e diárias, além de cortes de serviços e contingenciamento orçamentário estão entre as medidas que os gestores adotaram ao longo do ano para não encontrar problemas no encerramento. Ao todo, 73,51% dos municípios adotaram medidas de economia, enquanto 25,14% não precisaram lançar mão destas alternativas.
Por outro lado, em 48,92% dos municípios a situação é mais preocupante. O aumento na demanda de serviços públicos diversos, o pagamento do piso do magistério aos professores municipais e os atrasos no pagamento de convênios estaduais e federais, bem como as crescentes solicitações por serviços de saúde foram, nesta ordem, os principais motivos elencados pelas administrações municipais como empecilhos para atingir as metas.
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O pagamento do 13º salário aos servidores municipais com recursos próprios das prefeituras também está garantido em praticamente todos os municípios. Ao todo, 65,14% das prefeituras pagaram o benefício dentro do prazo e 32,43% adiantaram a gratificação. Somente em 2,16% das cidades o 13º salário teve atraso. Na pesquisa da Famurs, foram ouvidos 74% (370 municípios) dos 497 municípios do Estado.
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