Continuo preso em casa. Nesses dias chuvosos e frios dessa semana, fico lendo, assistindo aos noticiários do dia na TV (e alguns canais que adoram criticar o governo Bolsonaro, mostrando só o lado negativo), dezenas de séries da Netflix, e assim o tempo vai passando.
Quinta-feira de manhã, quando escrevo este texto, o aparecimento do sol, que nos espia, timidamente, pelas frestas das nuvens, traz um alívio para nossas almas. As roupas reaparecem nos varais e as nossas saudáveis caminhadas podem novamente acontecer. Frio e sol no inverno combinam perfeitamente.
As autoridades públicas do nosso Estado insistem em não permitir os treinos coletivos para que nossos clubes voltem a atuar nas competições nacionais de igual para igual. Ambos tomaram todas as providências necessárias para evitar que atletas estejam treinando com algum sintoma do coronavírus.
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O Grêmio já decidiu que irá treinar na vizinha cidade de Criciúma (SC), o que foi cedido ao tricolor gratuitamente. A cidade fica somente a 300 km de Porto Alegre. Lá pode treinar; e aqui, não. Dois pesos e duas medidas para o mesmo problema. O Inter deverá seguir o mesmo caminho.
Nessa semana, li na Gazeta a manifestação do vice-presidente do Sinduscon, empresário da construção civil, Astor Gruner, que estava contrariado com a proibição dos encarregados do controle do coronavírus da Prefeitura, que aqueles trabalhadores saudáveis e sem doenças crônicas graves são proibidos de trabalhar, deveriam voltar ao trabalho. Geralmente, são aqueles os melhores pedreiros ou serventes nas obras, com larga experiência, que neste momento fazem falta.
No meu ponto de vista, o empresário está com toda a razão, pois uma empresa não poderá ser comparada com uma pública, os que ficam em casa com os salários garantidos, sem perder nenhuma vantagem, e com a estabilidade garantida. O que nos leva a pensar que não estão fazendo falta neste momento. Fica uma pergunta: será que se precisa de tantos funcionários no País?
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Aliás, Paulo Guedes sugeriu que nos próximos anos esses servidores não ganhassem aumentos, até que as finanças fossem estabilizadas. O STF garantiu a continuidade das majorações. Um absurdo, com o momento difícil por que estamos passando nesta época de pandemia.
Nesses meses frios em alguns estados do Brasil e, segundo Tofolli, presidente do STF, os ministros trabalharam muito nesse semestre para pacificar a política. Coitados, além de ter mais de 200 servidores à sua disposição, individualmente, necessitam descansar nesse mês. Garanto que o povo não sabe o nome dos 11 jogadores da Seleção Brasileira, mas dos 11 ministros do STF, sabe. Viraram protagonistas da Nação.
Enquanto isso, a nossa Yorkshire Mili continua brigando com o gato preto invasor. Tornaram-se meus protagonistas diários. Causaram só alguns copos de minha cerveja quebrados, enquanto os outros…
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