O 10º Grito de Alerta reuniu mais de 6 mil agricultores e agricultoras familiares do Rio Grande do Sul nessa quarta-feira, 16, em Ijuí. Os participantes foram até o Noroeste do Estado em busca de respostas dos governos estadual e federal sobre as pautas do setor, especialmente sobre a estiagem, que causa vários prejuízos nas propriedades. A mobilização foi promovida pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), pela Macro Missões Fronteira Noroeste, Macro Central e Fetar-RS.
A mobilização iniciou às 5h30, com a ocupação da agência do Banco do Brasil no município. Agricultores mostraram a indignação com a falta de resposta do governo por meio de faixas e frases, tais como “Mais recursos no Pronaf, mais prazo e menos juros”, “Você se alimentou hoje? Agradeça a um agricultor(a)!”, “Agricultor(a) pede respeito. Resposta do governo é nosso direito!”.
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Com a chegada das caravanas, a Praça da República foi ocupada pela multidão, que, das 9 horas em diante, iniciou a caminhada em direção ao Banco do Brasil e ao INSS, encontrando os demais manifestantes. Durante a manhã, diversas autoridades se pronunciaram, como prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, entidades representativas do setor e também da indústria e do comércio.
O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, afirmou à multidão “que foi necessário que os agricultores e agricultoras saíssem de suas propriedades e de suas casas e ocupar as ruas para que o governo pudesse fazer mais algumas promessas”. Há 15 dias, uma comissão da Fetag-RS está em Brasília, conduzida pelo vice-presidente, Eugênio Zanetti. O grupo busca negociações com o governo federal a respeito da pauta. Reuniões com o Ministério da Agricultura, Ministério da Economia, Banco Central, deputados e senadores, já foram realizadas.
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