Sindicatos, entidades e movimentos sociais protestam em Porto Alegre em diferentes pontos da cidade na manhã desta quinta-feira, 12. Os protestos, que reúnem mais de 50 organizações, têm diferentes objetivos. As entidades ligadas à Central Única de Trabalhadores (CUT) e à Coordenação de Movimentos Sociais (CMS) defendem principalmente a Petrobras e pedem por um plebiscito para a reforma política.
Já os sindicatos ligados ao Central Sindical Popular (CSP) e Conlutas protestam de forma independente, contra os governos Dilma Rousseff (PT), José Ivo Sartori (PMDB), governador do Estado, e José Fortunatti (PDT), prefeito de Porto Alegre.
Motoristas da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também protestam. Uma paralisação contra demissões de funcionários interrompeu a linha Restinga, da zona sul da capital. A EPTC autorizou outras empresas a realizarem o transporte no trajeto.
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Defesa da Petrobras
A Via Campesina realiza uma caminhada em Porto Alegre em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na região metropolitana. A direção do sindicato dos professores também saiu em defesa da Petrobras junto com a Via Campesina. “Queremos reafirmar que não vamos permitir a desestruturação da Petrobras, não permitiremos que entreguem para privatização. Não deixaremos entregar a riqueza do povo brasileiro a mãos privadas”, disse Helenir Aguiar Schürer, presidente do sindicato.
“Queremos uma Constituinte para a reforma política para acabar com a influência das grandes empresas e do poder econômico na política brasileira, sequestrada no último período por cerca de dez grandes empresas que financiaram todos os partidos”, disse, em nota, o dirigente estadual da Via Campesina, Marcelo da Silva.
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Movimento independente
De acordo com Érico Correa, coordenador do CSP Conlutas, mais de mil pessoas iniciaram a manifestação na Praça Montevidéu, em frente à prefeitura, em Porto Alegre. As entidades irão se juntar em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual.
“O protesto, que visa à preparação e mobilização dos trabalhadores para uma greve geral, não está vinculado nem ao PT nem à oposição fisiológica, ambos identificados e subservientes ao capital explorador”, diz a nota que convocou o protesto.
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Na pauta do CSP Conlutas estão reivindicações contra ajustes fiscais e pedidos por melhores situações na educação, saúde e habitação.
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