O secretário de Desenvolvimento Social e Esporte de Santa Cruz do Sul, Everson Carvalho de Bello, participará nesta segunda-feira, 3, da sessão da Câmara de Vereadores. Será a oportunidade para falar sobre as iniciativas do Município no combate à fome, sobretudo em locais de maior vulnerabilidade.
Um dos projetos que teve grande crescimento no último ano foi o das cozinhas comunitárias.
Por meio delas, a equipe elabora refeições e faz a entrega diretamente nas comunidades. Somente em 2022, foram 205 mil pratos servidos, mantendo uma média de 17 mil mensais. Desde 2019, foram mais de 640 mil refeições.
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Bello diz que as áreas atendidas e as pessoas que recebem os mantimentos, tanto nas cozinhas comunitárias quanto no programa de distribuição de cestas básicas, são escolhidas atendendo a critérios técnicos. “Além disso, a legislação municipal diz que podem ser entregues seis cestas em sequência ou não, por ano”, frisa, enfatizando o caráter emergencial desse tipo de ação.
Busca ativa
A Secretaria do Desenvolvimento Social e Esporte é a responsável por operacionalizar programas sociais no município. Para isso, a equipe faz a chamada busca ativa, que é identificar famílias que podem fazer a inscrição no Cadastro Único e serem beneficiárias de programas, como o Bolsa Família. O aceite ou qualquer outra movimentação depende do órgão gerador da iniciativa, em geral o governo federal.
O secretário Bello reforça que é preciso manter o cadastro atualizado e que, mesmo com a busca ativa, é importante que as pessoas procurem o centro de referência mais próximo, como o Cras Integrar, o Beatriz Frantz Jungblut e o Creas Acolher, além da sede da secretaria, no Ginásio Poliesportivo.
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Somente em 2022, exemplifica, entre as famílias cadastradas, foram entregues 2.923 cestas básicas. Mais de 1,2 mil apenas no Cras Beatriz Frantz Jungblut. O número é menor no comparativo com 2021, mas o ano anterior representou o período de maior distribuição, devido aos protocolos sanitários em decorrência da Covid-19.
Iniciativas também apoiam a agricultura familiar local
Além de servir como suporte para as famílias que estejam passando por momentos de vulnerabilidade social, os projetos buscam agregar beneficiados. Um exemplo foi a implantação, em 2022, da Cesta de Perecíveis. “Assim, nós compramos produtos como batata-doce, beterraba, ovo, banana, tudo produzido pelos representantes da nossa agricultura familiar”, explica o secretário. No último ano, foram distribuídas 781 cestas. “Assim, vai além dos modelos tradicionais, que contam com os alimentos mais brutos, oferecendo uma diversidade nutricional”, acrescenta.
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Quase R$ 500 mil em doações
Além de fazer a distribuição com o que é conseguido de alimentos pelos meios oficiais, como os recursos públicos municipais ou transferências do Estado ou da União, a equipe da secretaria recebe doações de pessoas físicas ou jurídicas locais pelo banco de alimentos. A equipe de tecnologia da pasta criou um mecanismo que mensura os valores do que é recebido. O balanço de 2022 aponta que somaram R$ 484 mil, tendo como produto destaque o arroz. Foram mais de 17 mil quilos. Nesse grupo também entram os resultados de ações feitas em parcerias.
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