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Mais de 150 instituições participam das comemorações pelo Dia do Arquivo

O Arquivo Nacional e a Fundação Casa de Rui Barbosa promovem a 1ª Semana Nacional do Arquivo até o próximo sábado, 10. Visitas guiadas, sessões de cinema, teatro e mesas-redondas sobre a memória e a sociedade marcam as comemorações do Dia Internacional do Arquivo, celebrado na sexta-feira, 9.

As atividades reúnem mais de 150 instituições culturais de todo o país, com programação diversa e atividades gratuitas. “É a primeira iniciativa que visa a dar maior visibilidade aos arquivos públicos junto à sociedade. Daí o tema Arquivos Abertos: patrimônio e cultura. A ideia é dar maior destaque aos arquivos junto à sociedade”, afirma Leonardo Augusto Silva Fontes, coordenador de pesquisa e difusão do acervo do Arquivo Nacional.

Todos os dias serão promovidas visitas guiadas à fábrica do Arquivo Nacional que produz papeis especiais para restaurar documentos, processo chamado de reenfibragem mecânica. “Além de produzir material para a restauração dos documentos custodiados na instituição, o Arquivo Nacional doa a massa de celulose para outras instituições detentoras de acervos, como a Biblioteca Nacional e universidades”, explicou o engenheiro químico Anialdo dos Santos Gonçalves, fundador e responsável pela fábrica.

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Consta ainda da programação a exibição do filme Cortes da Censura Federal (Arquivo Nacional, 2003), que agrupa trechos de filmes censurados durante a ditadura militar. No teatro, a peça ‘Acabarão por nos esquecer’ é um dos destaques e se baseia em história verídica da época da colonização, quando uma cidade inteira controlada por Portugal na costa africana foi transferida ao Brasil.

O lançamento da revista Acervo, pelo próprio Arquivo Nacional, que abordará arquivos de família, e a abertura da exposição Itinerários Indígenas, também estão na programação. As atividades se encerram no próximo sábado, 10, com uma mesa de debates em homenagem à pesquisadora e ativista do movimento negro Maria Beatriz do Nascimento e exibição do filme Ori (conceito metafísico que se refere destino espiritual e que significa cabeça na língua africana iorubá), sobre a trajetória da pesquisadora.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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