Nessa segunda-feira, 18, ocorreu a 10ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Passa Sete. Um dos principais projetos que estavam em discussão diminuía os salários dos vereadores, presidente da Câmara, prefeito e secretários. Esta proposta foi rejeitada.
Conforme o projeto de lei apresentado, os valores que seriam adotados levam em conta os salários de 2016. O valor recebido pelos vereadores atualmente é de R$ 2.339.69 e passaria para R$ 2.100,00; o presidente da Câmara recebe R$ 3.119,60 e mudaria para R$ 2.800,00. Na redução prevista para o Executivo, o prefeito que recebe R$ 13.369,69 ganharia R$ 12 mil, e os secretários de R$ 6.684,85 receberiam R$ 6 mil mensalmente. Essa redução geraria uma economia de R$ 436.839,52 por legislatura.
Em entrevista ao programa Giro Regional da Gazeta FM 98.1 na manhã desta terça-feira, 19, o presidente do Legislativo, Marçal Dassi (PDT), destacou que esteve reunido com os demais vereadores antes da votação para decidirem juntos. Segundo Marçal o valor foi protocolado porque todos concordaram, mas no momento da votação eles apresentaram uma emenda em relação ao projeto.
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Na emenda os vereadores apresentaram uma proposta para o congelamento dos salários até 2022. A justificativa é que nenhum funcionário público pode receber um salário superior ao do prefeito, salientando que isso está garantido em Lei. Eles ainda destacaram que a emenda não prevê aumento do salário, mas sim uma manutenção dos valores.
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O projeto foi derrubado por cinco votos contrários e três favoráveis. Os vereadores que ingressaram com a emenda para manter os valores atuais foram: Eloi Kipper (PTB), Gerson Luiz Lopes (PTB), Rogério José Rech (PTB), Flávio Batista da Silva (PP) e Gilmar Luiz Morsch (PP). Já os vereadores que votaram favoráveis ao projeto foram: Éder Batista (PTB), Cristiani Calheiro Jung (PDT) e Sidinei Vieira (PDT).
O presidente do Legislativo disse esperar que o prefeito Bertino Rech, quem sabe, possa vetar o projeto. “Infelizmente perdemos, mas eu acho que quem perdeu mais com isso foi o povo, a nossa bancada votou consciente e era isso que queríamos e não voltamos atrás”, acrescentou.
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