Geni Sins e Ronaldo dos Santos serão julgados pelo Tribunal do Júri de Santa Cruz do Sul no próximo dia 22 de maio. A mulher é acusada de ser a autora intelectual do assassinato da filha Francine Sins Matias da Silva, de 13 anos. A adolescente foi morta pelo então companheiro da mãe em 14 de abril de 2017, uma Sexta-feira Santa. O crime aconteceu em Rio Pardinho, no interior de Santa Cruz.
Foto: Rodrigo Assmann/Banco de Imagens/GS
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A investigação do caso foi comandada pela delegada Lisandra de Castro de Carvalho e concluiu que Geni mandou matar a filha por ciúmes. O júri acontece em uma quarta-feira, no auditório do Fórum de Santa Cruz, a partir das 9h30. A sessão será presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. A defesa de Geni está a cargo dos advogados Melani Feldmann e Ezequiel Vetoretti, enquanto que o outro acusado terá um defensor público. A defesa da mulher informou que só irá se manifestar no processo.
O crime
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Na manhã de 14 de abril, Ronaldo dos Santos, na época com 31 anos, convidou a enteada para comprar chocolates em um mercado próximo à casa onde morava. Naquela mesma tarde, a mãe, Geni Sins, de 54 anos, registrou o desaparecimento da menina na Polícia Civil. Um dia depois o corpo da adolescente foi encontrado, a dois quilômetros de casa, em um matagal. A perícia concluiu que a causa da morte foi asfixia por estrangulamento.
Foto: Bruno Pedry
Seis dias depois do crime, Ronaldo se entregou à Polícia Civil. Ele apontou Geni, de quem é sobrinho, como participante do assassinato e contou que a mulher teria pedido a ele que cometesse o crime pois sentia ciúme da própria filha.
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A mulher teria prometido uma recompensa à ele. O homem, que está preso preventivamente, responderá por estupro e homicídio. Geni, que nega o crime, vai responder pelo assassinato da menina e pela ocultação do cadáver. Ela aguarda o julgamento em prisão domiciliar.
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